De olho em briga com Mercedes e Ferrari, Red Bull lança RB14 com pintura especial para pré-temporada

Se Haas e Williams chamaram atenção pelo desenho dos carros, a Red Bull inovou foi na pintura: a equipe austríaca apresentou o RB14 em tons de azul marinho e branco. O layout, todavia, é provisório e será visto apenas na pré-temporada

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Na sequência de Haas e Williams, a Red Bull foi a terceira equipe a apresentar, na manhã desta segunda-feira (18), o carro para a temporada 2018 do Mundial de F1. Daniel Ricciardo e Max Verstappen vão pilotar um carro que, na verdade, nem pintura definida tem. A equipe dos energéticos divulgou o bólido em tons de azul marinho e branco – trata-se de uma pintura especial para os testes de pré-temporada em Barcelona.

A manobra de usar pintura provisória não é inédita na história da Red Bull. Em 2015, o RB11 veio ao mundo em preto e branco, com um layout feito especialmente para esconder qualquer inovação técnica. Durante o ano, a pintura voltou a ser a de costume. No caso de 2018, a pintura principal vai ser revelada dentro de uma semana, nos testes em Barcelona, mas para ser utilizada apenas no GP da Austrália.

Em termos de desenho do carro, o RB14 não traz grandes diferenças na comparação com Haas e Williams. Assim como nos carros vistos anteriormente, o RB14 tem o Halo como protagonista, mesmo que visualmente mais sutil do que antes imaginado. Outra mudança é a ausência – ou diminução – da barbatana de tubarão, proibida após retorno relâmpago em 2017.

Outro aspecto que chama atenção é a maior presença da Aston Martin. A marca britânica virou a principal patrocinadora da Red Bull, intensificando uma parceria técnica em 2016.

O RB14 foi lançado com a pintura provisória para testes (Foto: Red Bull Content Pool)

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O RB14 tem recebido elogios de quem acompanha a criação e causa enorme otimismo na fábrica de Milton Keynes. “Estamos prontos para 2018", afirmou há algumas semanas o consultor Helmut Marko. "No ano passado nós tivemos problemas técnicos no começo da temporada, mas agora está tudo caminhando conforme o previsto. Tenho certeza de que vamos ser competitivos desde o primeiro teste. Vamos continuar a boa sequência que tivemos no último terço de 2017”, falou em entrevista à revista alemã ‘Sport Bild’ há algumas semanas.

O otimismo se confirma ainda que o motor Renault siga atrás do produzido pela Mercedes. “A Red Bull pode ser campeã com um motor inferior. Isso é algo que foi demonstrado em quatro ocasiões. E quero o título o quanto antes possível”, comentou Verstappen, fazendo menção aos títulos consecutivos conquistados entre 2010 e 2013, ainda com os propulsores aspirados, substituídos desde 2014 pelas unidades de potência V6 turbo de 1,6 L.

 
De acordo com Ricciardo, por exemplo, se a Red Bull seguir a projeção da melhor vista no ano passado já será o bastante para encostar em Ferrari e, sobretudo, Mercedes. "Sem tantas mudanças nas regras, melhoramos muito nosso carro no ano passado. Então acho que, em princípio, nós devemos manter isso para este ano e continuar a evoluir daí. Devemos ser capazes de brigar mais constantemente. O tempo vai dizer. Estou confiante."
 
"Há uma boa intensidade. Ninguém está exagerando na animação. Sabemos que temos trabalho a fazer se realmente quisermos alcançar o que desejamos. Temos que atacar neste ano", seguiu.
O australiano, inclusive, é outro que está com a cabeça pensando em nada menos que uma luta por título. “Ainda não tenho uma meta clara, mas disse a mim mesmo que nas três primeiras corridas tenho de conseguir, pelo menos, um pódio, uma pole e uma vitória. O objetivo principal é me preparar bem para a temporada e tirar o máximo de performance do carro”, afirmou à revista alemã ‘Speed Week’.
O RB14 em tons de azul marinho (Foto: Red Bull Content Pool)
“Acreditamos nas nossas possibilidades. Melhoramos nossa performance ao longo de 2017. Se continuarmos com essa tendência, deveremos conseguir lutar com eles desde o primeiro momento. Tenho certeza disso”, apostou Daniel, que está ansioso para ver como vai ser a dinâmica da F1 diante do novo limite de uso de motores para o ano, de apenas três. “Isso vai ser muito interessante. Você vai precisar cuidar do motor em todas as corridas”.
 
A alma otimista da Red Bull vem desde o ano passado, quando, com atualizações e um novo motor Renault, Verstappen venceu duas e foi ao pódio em outra das seis últimas corridas da temporada. O rendimento naquele momento era parecido ao das principais rivais. 
 
Os testes coletivos de pré-temporada da F1 começam em exata uma semana, no dia 26 de fevereiro, no Circuito da Catalunha. A temporada começa efetivamente no dia 25 de março com o GP da Austrália.
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