Investigação suspeita que prontuário de Schumacher à venda seja rascunho descartado em Grénoble, diz jornal

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A investigação sobre o suposto furto do prontuário médico de Michael Schumacher segue na França e parece longe de terminar. Na última semana, Sabine Kehm, porta-voz do ex-piloto, revelou a subtração e posterior tentativa de venda do documento, que é confidencial, à imprensa. 

 

Na edição de domingo do jornal suíço ‘Blick’, foi revelada a suspeita de que o documento tivesse sido fotografado dentro da ambulância onde Schumacher foi transportado de Grénoble para o hospital em Lausenne. Nesta terça (1), entretanto, o francês ‘Le Dauphine Libéré’ garante que as atenções dos investigadores voltaram ao hospital francês, onde o heptacampeão permaneceu por mais de seis meses após o acidente nos Alpes Franceses.

Citando fontes da polícia, a publicação francesa alega que o documento que uma pessoa ainda não identificada tenta vender – por € 50 mil (cerca de R$ 151,6 mil) – contém erros de ortografia. Ao que parece, trata-se de um rascunho, que foi descartado no lixo do hospital. 

 

“Até agora, ninguém foi identificado como responsável pelo ato”, explicou Jean-Yves Coquillat, promotor de Grenoble, à agência francesa 'AFP'. “A investigação está em andamento e longe de terminar."

Schumacher foi transferido do CHU de Grénoble e agora se encontra em um centro de reabilitação em Lausanne, na Suíça. O alemão já não está mais em coma e já consegue a responder a alguns estímulos e interagir com sua mulher e filhos, mas nada além de toques ou expressões faciais limitadas.