Leclerc destaca “mundo completamente diferente” da F1 após teste na Hungria, mas minimiza volta mais rápida

Charles Leclerc encerra o dia podendo dizer que já pilotou uma Ferrari de F1. O monegasco, escalado para pilotar pela equipe italiana no primeiro dia de testes em Hungaroring, se adaptou rapidamente e anotou o melhor tempo da terça-feira (1º).

 

Leclerc, que já havia participado de treinos livres da F1 com a Haas em 2016, teve uma experiência diferente ao andar com os carros do novo regulamento. Apesar das novidades, Charles fecha o dia com a sensação de dever cumprido.

 

“Pilotar uma Ferrari nunca é uma experiência normal. Senti como se eu estivesse pilotando um carro de corrida pela primeira vez”, disse Leclerc. “É uma grande honra, agradeço a Ferrari do fundo do meu coração pela oportunidade. Fico satisfeito com o trabalho que fiz, espero que a equipe sinta o mesmo. Pilotar o carro foi uma experiência fantástica e, vindo da F2, é um mundo completamente diferente. É a primeira vez que guio um carro de F1 com os pneus mais largos e esse nível de aerodinâmica, e foi uma sensação incrível, apontou.

Considerando todo o aprendizado, o piloto nem chega a se importar muito com o resultado final do dia. “Fazer a volta mais rápida é bom, mas a importância disso é relativa em um teste”, ponderou.

 

Leclerc, membro da Academia de Pilotos da Ferrari, é o líder da F2. E com sobras: dono de cinco vitórias e seis poles, o piloto soma 208 pontos. A vantagem para o vice-líder, Oliver Rowland, é de 50 pontos com quatro rodadas para o fim do campeonato.