Massa fala em tráfego e diz que dava para largar no top-5, mas crê que pode encarar Red Bull mesmo sem carro ideal

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Começar o GP da Hungria na sexta posição não foi, naturalmente, um resultado comemorado por Felipe Massa. Mas o piloto da Williams também não acredita que é o fim dos tempos. Massa lamentou o tráfego que encontrou no Q3, que custou décimos preciosos de segundo, e destacou que a Red Bull deve ser ainda mais forte na corrida deste domingo, mas pensa que o FW36 será competitivo e terá condições de brigar com o RB10 em Hungaroring.

Massa virou, em sua melhor volta no Q3, 1min24s223, 1s5 mais lento que o pole-position Nico Rosberg e 0s9 atrás do companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que parte do terceiro lugar do grid. Fernando Alonso, o quinto, foi 0s3 mais veloz.

Ele também disse que está enfrentando algumas dificuldades a mais na Hungria porque está com um carro defasado — os acidentes das últimas provas não deram à Williams tempo hábil para colocar no #19 o novo assoalho desenvolvido em Grove, apenas uma nova asa traseira.

Massa vai largar na terceira fila no GP da Hungria (Foto: Charles Coates/Williams)

“O maior problema que tive foi o tráfego no Q3. Sem dúvida, sem isso eu estaria entre os cinco primeiros. Talvez uma posição melhor, talvez duas. Acredito que uma, até por causa do balanço do meu carro, que não estava bom — e isso o fim de semana todo. Também não tenho o carro que eu gostaria de ter em função dos problemas que a gente teve nas últimas corridas”, afirmou.

“Mas largar em sexto também não é completamente fora daquilo que a gente deveria estar. A corrida é longa amanhã, muitas coisas podem acontecer. Vamos tentar fazer o máximo para ter o carro o melhor balanceado possível, porque é onde eu tenho sofrido mais até a classificação”, comentou. De qualquer forma, ressaltou: “É o que temos e temos que fazer o melhor possível.”

Massa admitiu que foi surpreendente ver Valtteri Bottas na terceira posição, à frente de Daniel Ricciardo — o finlandês também se disse surpreso — e falou da batalha que deve travar ao longo das 70 voltas do GP da Hungria.

“Aqui, a gente viu uma Red Bull muito forte, e deve estar ainda mais forte amanhã, durante a corrida. Não sei se a gente tem o carro ideal para lutar com a Red Bull, mas a gente tem carro competitivo independente de qualquer coisa e podemos lutar contra a Red Bull, a Ferrari e até a McLaren, mas creio que temos um carro melhor que o da McLaren”, avaliou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha a prova, que tem largada marcada para as 9h (de Brasília), AO VIVO e em TEMPO REAL.

O GRANDE PRÊMIO cobre 'in loco' o GP da Hungria, 11ª etapa do Mundial de F1, com a repórter Evelyn Guimarães. Para acompanhar todo o noticiário, clique aqui.