Mercedes vai à luta contra Vettel usando mesma arma da Ferrari: o jogo de equipe. E Bottas vai ao sacrifício

O pensamento veio do chefe da Mercedes. Toto Wolff deixou claro que o jogo de equipe, em algum momento, vai entrar em cena nas garagens da equipe alemã. A verdade é que o time prateado não tem muita opção neste segundo semestre a não ser colocar Valtteri Bottas no sacrifício e trabalhar para que Lewis Hamilton leve a taça em 2017

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A Mercedes está em uma encruzilhada em 2017. E precisa tomar uma decisão rápida. Depois de dominar a F1 por três longas temporadas, em que teve apenas de lidar com a explosiva rivalidade que se criou debaixo de seu teto na ‘briga’ entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, o campeonato atual se desenha um desafio mais real. Acirrado e certamente definido nos detalhes, o Mundial viu a Ferrari colocar a tricampeã em um cenário diferente, ainda não explorado e muito longe da zona de conforto. A verdade é que a equipe chefiada pela mão nervosa de Toto Wolff agora se vê obrigada a rever seus princípios. 

 
A liderança e a forma como a rival italiana entende a disputa pelo título são os principais problemas de Wolff. Pelos lados de Maranello, a posição de Sebastian Vettel é bem clara e cristalina. É ele o número 1 e é por ele que o time – leia-se aí também Kimi Räikkönen – vai trabalhar em 2017. E o finlandês fez a sua parte em todas as vezes em que foi solicitado. Ao fim e ao cabo, aceitou porque dói menos, como diriam.
 
E é isso que tira o sono do austríaco. Mesmo desfrutando do charme e da beleza da costa italiana neste momento de pausa do verão europeu, Wolff ainda não esquece da decisão que tomou em Budapeste, quando determinou que Hamilton tinha mesmo de devolver a terceira colocação a Valtteri Bottas. Aquela cena o assombra, porque um campeonato pode ser, sim, definido em um detalhe desse. Portanto, algo precisa mudar no reino de Toto. 
O que fazer com esses dois? (Foto: Reprodução)

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Ao voltar ao batente na semana que vem, certamente, o mandatário vai começar a reconsiderar a política de igualdade de condições dentro da Mercedes. A iniciativa, que vai contra tudo aquilo que a equipe pregou durante os últimos anos e também na Hungria, é uma forma de dizer que, sim, aceitou o desafio da Ferrari e que vai correr nos mesmo termos daqui para frente. Não há alternativa, no fim das contas. 

 
A análise vem na esteira das declarações dadas pelo próprio Toto ao jornal italiano ‘La Gazzetta dello Sport’. À publicação, o dirigente não hesitou e admitiu lamentar a troca de posição entre seus pilotos naquela última volta da etapa húngara. Wolff vê como um ponto fraco, uma desvantagem o fato de que deixar seus pilotos livres para competir.
 
"É claro que a Ferrari está concentrada em apenas um piloto, enquanto a nossa filosofia de permitir uma disputa entre os nossos pilotos nos deixa em desvantagem. Nos últimos anos, não houve problema porque o título foi disputa em 'família'. Mas agora é diferente", afirmou.
 
"Como em toda a minha vida, quando me comprometo e digo que vou fazer uma coisa, eu faço. Lewis nos pediu para que Valtteri o deixasse passar na tentativa de atacar a Ferrari. O pacto era que, se não conseguisse, então teria de voltar à posição que estava. Se perdemos o título, será um golpe, mas nós cumprimos o que foi acordado. Porém, não significa que tenhamos de agir da mesma maneira no futuro", completou Toto. E aí que está o ponto que pode virar o campeonato.
 
Depois de estabelecer essa linha de raciocínio, o chefe da Mercedes reconhece que a situação exige uma mudança de postura e que Bottas, chamado para substituir um campeão e que se mostrou mais valioso do que se esperava, terá mesmo de ir para o sacrifício. "O nosso objetivo é vencer os dois campeonatos, então devemos estar abertos e ser humildes o suficiente para nos adaptar se a estratégia não valer mais a pena", assegurou.
Valtteri Bottas recuperou a posição antes dada, mas até quando isso vai? (Foto: Mercedes)

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É um jogo arriscado esse. Mesmo tendo um equipamento que lhe permite tomar decisões como essa, a Mercedes também pisa em ovos, porque precisa garantir para mais nada aconteça com Hamilton – o cara que vai mesmo liderar o time. Nenhum problema de confiabilidade, nenhuma punição, nenhum erro pode acontecer agora. Segundo, e isso em um aspecto mais humano – outro ponto bastante defendido nos últimos anos nas garagens alemãs.

E, acima de tudo, torcer para Bottas não se revele melhor que Hamilton em Spa-Francorchamps. Se houver um novo revés como o da Hungria ou um caso similar ao da Áustria ou da Rússia, Wolff vai sentir algo ainda pior: o de não saber o que fazer para tirar o pentacampeonato de Vettel.

E, aí, é sua cabeça quem iria a prêmio.

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