Na Garagem: Piquet se aposenta na corrida mais curta da história da F1 na Austrália

Foi no dia 3 de novembro de 1991 que a F1 se despediu de Nelson Piquet. O tricampeão mundial deixou a categoria após o encerramento da temporada em Adelaide, naquela que foi a corrida mais curta da história da F1, encerrada com 16 voltas por conta da chuva torrencial que caía

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O GP da Austrália de 1991 foi bastante marcante para a história do automobilismo. Naquele 3 de novembro, Adelaide viu a corrida mais curta da história da F1 e, de quebra, a aposentadoria do tricampeão mundial Nelson Piquet da categoria.

 
Em um campeonato que já estava decidido com o título de Ayrton Senna, a 16ª e última etapa foi realizada nas ruas de bela cidade australiana. Como aconteceu em grande parte do ano, o fim de semana foi totalmente dominado por Senna, que sobrava com sua McLaren.
 
Como não havia título em jogo, as atenções estavam voltadas para o encerramento da gloriosa passagem de Piquet pela F1. O brasileiro, ali com 39 anos, não teve seu contrato com a Benetton renovado. O foco também estava na Ferrari que, antes daquele final de semana, havia rompido o vínculo com Alain Prost após o francês criticar publicamente o trabalho do time italiano. Assim, Gianni Morbidelli alinhou ao lado de Jean Alesi.
 
Com a pista seca, as McLaren sobraram em uma classificação marcada pela formação de filas com companheiros de equipe nas primeiras posições. 0s344 melhor que o parceiro Gerhard Berger, Senna saiu na pole. 
Michael Schumacher e Nelson Piquet nos boxes da Benetton no GP da Austrália de 1991 (Foto: Pascal Rondeau/Getty Images)
A segunda fila foi das Williams, com Nigel Mansell cravando marca quase 0s8 mais lenta que a de Senna. Riccardo Patrese ficou com a quarta colocação. Piquet puxou a fila da Benetton, virando 1s250 mais lento que o compatriota da McLaren, mas batendo o então promissor companheiro Michael Schumacher por 0s217. A quarta fila foi da Ferrari.
 
No domingo, porém, o sol sumiu e uma tempestade desabou sob o circuito urbano. Com visibilidade perto de zero, os pilotos foram para a prova derradeira do campeonato. Senna fez uma prova extremamente segura e só foi ameaçado por Mansell, já que o companheiro Berger escapou e caiu para terceiro logo cedo.
 
Apesar de uma largada limpa, a prova teve uma série de acidentes e abandonos. Antes da volta 9, Satoru Nakajima, Thierry Boutsen, Nicola Larini, Alesi, Schumacher e Pierluigi Martini já haviam deixado a disputa.
Michael Schumacher era o parceiro de Piquet (Foto: LAT)
Na volta 16, o caos foi instaurado de vez, com Mansell e Berger rodando e o britânico batendo de forma dura. Aquilo foi a senha para a direção de prova dar fim à corrida. Quando o cancelamento foi anunciado, Senna liderava com Piquet, Morbidelli, Andrea de Cesaris, Alessandro Zanardi e Stefano Modena na sequência.
 
No entanto, de forma controversa, ficou decidido que valeria o resultado do final da volta 14, o que colocava Mansell e Berger de volta ao pódio e derrubava Piquet para o quarto lugar, evitando um pódio em sua corrida de aposentadoria da F1.
Nelson Piquet se despediu da F1 com três pódios e o sexto lugar no Mundial de 1991 (Foto: Divulgação)
Senna e Patrese foram dois dos pilotos que mais clamaram pelo não reinício da corrida. O brasileiro, aliás, afirmou que a prova sequer deveria ter acontecido e confessou que ele e Berger só largaram para evitar o título da Williams no Mundial de Construtores.
 
A pontuação da prova foi dada pela metade, em uma corrida que não chegou nem a 25 minutos de duração, mas serviu para a McLaren sacramentar o título do Mundial de Construtores. Aquele foi o sétimo para a equipe de Woking e o quarto e último da parceria histórica com a Honda.
 
Como grande parte da prova, o pódio acabou sendo melancólico, já que Mansell não conseguiu marcar presença na cerimônia por conta do acidente sofrido, sendo levado para o hospital para maiores cuidados.
 
Com aquele quarto lugar, Piquet fechou bem sua carreira na F1. O brasileiro acabou com a sexta posição no Mundial de Pilotos, em uma temporada que foi cheia de altos e baixos. Naquele ano, Nelson abandonou cinco das 16 corridas, mas fez pódio na Bélgica e nos EUA e venceu no Canadá de forma incrível, com Mansell deixando o carro morrer na volta final quando liderava com folgas. 

Depois disso, Piquet ainda tentou a sorte na Indy 500, mas não teve muito sucesso. Sequer chegou a largar em 1992 após um acidente nos treinos livres e, em 1993, largou em um bom 13º lugar, mas chegou somente em 32º com problemas no motor.

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