Wolff admite que aproximação das rivais pode fazer Mercedes repensar ordens de equipe: “Vamos ver o que acontece”

Toto Wolff ressaltou que o primeiro adversário dos pilotos da Mercedes não deve ser o companheiro de equipe, mas as outras equipes, por isso não dá para perder tempo com disputas internas em determinadas ocasiões

A Mercedes ganhou uma penca de elogios por permitir que seus pilotos brigassem aberta e ferozmente pela vitória até a última volta do GP do Bahrein, mas pode mudar de postura caso alguma situação exija isso. Diretor-esportivo da montadora, Toto Wolff ressaltou que, caso seu time se sinta ameaçado pelos concorrentes, adotará uma abordagem mais cautelosa.

Em Sakhir, no terceiro GP deste campeonato, Lewis Hamilton e Nico Rosberg venceram com gigantesca vantagem para os adversários. E a dupla andou próxima durante toda a corrida, com os momentos de batalha se intensificando na largada, no fim do primeiro trecho da corrida e nas voltas finais.

Houve instantes em que os dois quase se tocaram, mas eles se mantiveram dentro dos limites e conseguiram a dobradinha. Sergio Pérez, da Force India, completou o pódio ao cruzar a linha de chegada 24s atrás. Essa diferença foi construída em apenas dez voltas após uma intervenção do safety-car.

Rosberg e Hamilton no pódio após duelo épico no Bahrein (Foto: Getty Images)

“Pode haver situações em que você não pode perder muito tempo em uma briga se você tem o seu inimigo logo atrás”, afirmou Wolff em entrevista à BBC.

“O Bahrein foi uma situação muito particular porque nosso pacote funcionou muito bem lá e tivemos uma vantagem bem competitiva, então é mais fácil tomar uma decisão em prol do esporte porque você sabe que tem uma boa margem para o cara na terceira posição. Quanto mais apertada essa margem fica, mais você precisa prestar atenção. Nossa regra é que os adversários são o inimigo número 1, não o seu companheiro de equipe”, explicou.

“Pode haver situações em uma corrida em que você precisa considerar isso, mas vamos ver o que acontece”, completou o austríaco.

Até aqui, a Mercedes vem estabelecendo um domínio incontestável e inabalável sobre a concorrência. O time fez todas as poles, todas as melhores voltas e venceu todas as corridas liderando do início ao fim. Só não fez quatro dobradinhas porque Hamilton parou com um cilindro quebrado nas primeiras voltas do GP da Austrália.

A tabela de pontuação indica que a escuderia alemã tem incríveis 97 pontos de vantagem para a Red Bull, rival mais próxima. Rosberg lidera a disputa dos pilotos com 79 pontos, quatro a mais que Hamilton e 38 de frente para o terceiro colocado, Fernando Alonso.

Nas corridas, quem menos perdeu terreno para a Mercedes em um GP foi Alonso, na China, no último domingo: o espanhol completou 54 voltas 23s604 atrás de Hamilton.


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