Alerta de spoiler: um destes pilotos certamente vai ser o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis #100

Dos 33 nomes que largam na corrida deste domingo (29), já risque 16: eles são 'fracos' demais para escrever a história da edição #100 das 500 Milhas. Assim, só um dos outros 17 é que vai ganhar a prova. "Os brasileiros estão dentre eles?" Melhor ler, então

Ganhar as 500 Milhas de Indianápolis não é para qualquer um. Não se trata de uma depreciação, mas os nomes estão lá com o medido 'punch' para que a história seja devidamente contada. Há suas exceções, claro. Buddy Rice, por exemplo. Ninguém nem lembra do 'Arroz Amigão', coitado, mas sua cara está lá estampada no Borg Warner pelo que fez em 2005.

A edição 100 deste domingo (29) não vai tolerar casos aleatórios. O piloto precisa ter ou ser algo muito especial para compor o cenário. Assim, se alguém está esperando que Charlie Kimball ganhe só pelo fato de ser diabético, esqueça; não vai. Nem mesmo James Hinchcliffe entra neste seleto grupo de notáveis: sua grande história já foi devidamente contada com a pole; Indianápolis necessita de outra.

A lista dos 33, tomada pelo grid em si, apresenta 17 personalidades — ou seja, metade têm o que acrescentar para esta corrida marcante. De um destes sai o ganhador logo mais — de modo que, se você não quiser saber deste spoiler, procure outra notícia no GRANDE PRÊMIO.

Scott Dixon durante o Carb Day das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Carsten Horst/Grande Prêmio)

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1) Newgarden nasceu na Indy para ser ídolo. Sua primeira temporada, em 2012, pela equipe de Sarah Fisher, foi concomitante a uma série que a categoria promoveu para, sem repetição, promovê-lo. Josef é daquele estilo galã que pode levar multidões às corridas. E a América precisa de um ídolo na categoria, coisa que não conseguiu, por exemplo, com Ryan Hunter-Reay. A oportunidade está aí, na boca, saindo do segundo lugar no grid.
 
2) O que faria Pagenaud ter algo simbólico para contar como grande história seria o fato de que a Indy 500 faria dele o primeiro piloto da história desta nova fase da Indy a vencer quatro corridas seguidas – ele está imbatível desde Long Beach. Mas o caso de Simon é café pequeno diante de outros — é o menor dos 17.
 
3) Castroneves foi um dos únicos a chegar a Indianápolis e vencer de cara duas seguidas (2001 e 2002). Era bem possível que não corresse em 2009 por seu envolvimento naquele famoso episódio de evasão fiscal e caso de sonegação de impostos que quase o levou à cadeia; Helio não só correu como faturou a terceira. Desde então, busca a quarta conquista para empatar com Al Unser e Rick Mears para deter o recorde do IMS. A centésima edição pode lhe cair bem justamente agora, ainda mais no ano em que Emerson Fittipaldi – seu delator ao fisco americano – teve sua situação financeira delicada exposta, com dívidas que somam R$ 27 milhões.
Helio Castroneves durante Carb Day das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Carsten Horst/Grande Prêmio)
4) Pegue o currículo de Servià e analise: 23 anos de estrada, uma única vitória – 2005, na Champ Car. Quando foi campeão em 1999 pela Indy Lights, o espanhol o fez sem ter ganhado corrida alguma – uma proeza para poucos. Oriol não disputa a temporada toda da Indy e meio que abandonou a carreira porque, por melhor piloto que seja, não lhe dão o crédito devido.
 
5) O cara que acabou de vir da F1 e ainda não a largou – está lá como reserva da Manor – é uma história boa o bastante para Rossi catapultar sua carreira. Alexander sofreu para conseguir uma vaga lá e só pegou a daqui numa conjunção de fatores que uniram Bryan Herta e Michael Andretti.
 
6) Um segundo triunfo de Dixon no Speedway o deixa ainda mais próximo do posto de lenda da Indy. Scott já tem quatro títulos e se aproximaria do ex-companheiro Dario Franchitti, igualmente tetra da categoria e com três Indy 500 no bolso.
 
7) São 99 provas e uma vitória só de um Andretti em Indianápolis – com Mario, em 1969. A maldição dura há muito tempo e já tirou vitórias certas de Michael e Marco. O rebento mais novo da família é certamente o menos talentoso dela, mas tem um carro ótimo para acabar justamente na edição 100 com o hiato – sem contar, claro, que o sobrenome é de peso absoluto.
Marco Andretti no quarto dia de teste para a Indy 500 (Foto: IndyCar)

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8) É difícil não olhar para Hildebrand e não visualizar aquela derrota de 2011, aquele acidente na última curva, aquele carro se arrastando no muro para tentar vencer mesmo assim. JR, no fim das contas, perdeu para que Dan Wheldon vencesse sua última prova na vida. Sua não vitória também foi responsável pelo fim das atividades da Panther, que colecionou segundos lugares seguidos e infrutíferos financeiramente. A Indy 500 seria sua redenção.
 
9) Seriam três vitórias em quatro chances: o aproveitamento de Montoya em Indianápolis é invejável agora, que dirá com mais uma para deixar o bolso mais gordo.
 
10) Kanaan é simplesmente o piloto mais adorado de Indianápolis, mais que todos os americanos, mais que Ed Carpenter e Conor Daly – ambos nativos e/ou criados na cidade. A vitória de Tony é caso para o autódromo vir abaixo e causar terremoto de uns 7 graus na escala Richter no Speedway.
Tony Kanaan durante Carb Day das 500 Milhas de Indianápolis (Foto: Carsten Horst/Grande Prêmio)
11) Uma eventual glória de Carpenter tem apenas um fator local: o piloto ‘hoosier’ que tem uma equipe a menos de 1 km do Speedway.
 
12) Com Conor Daly, acontece a mesma coisa, agora que é totalmente dedicado ao campeonato: é de Indianápolis.
 
13) Não é nada difícil entender o que faria de Pippa Mann uma vencedora histórica: é a única mulher do grid.
 
14) Graham Rahal tem um sobrenome de peso como Marco e corre a edição de agora 30 anos depois da vitória do pai, Bobby, que vem a ser chefe de equipe. Some-se a isso a presença de David Letterman no grupo: seria curioso ver o aposentado apresentador na condição de dirigente ganhador da Indy 500 especial.
Graham Rahal nesta quinta-feira no IMS (Foto: IndyCar)

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15) Só o sobrenome Brabham faria Matthew um ganhador especial. Mas, convenhamos, seria grandioso.
 
16) Se Wilson ganhar, será necessária uma caixa de lenços para cada um dos 350 mil sortudos que estiverem no autódromo e outros milhões que acompanharem pela TV. Stefan só queria estar na pista com Justin, e nunca vai conseguir isso. Teve de tentar fazer disso realidade com as anotações que o irmão morto fazia. E, então, seria uma vitória também de Justin.
 
17) Uma hecatombe colocaria Buddy Lazier como vencedor da prova? Sim. As chances são mínimas? Completamente. É o carro mais lento do grid? Com certeza. Mas Lazier é o mais velho do grid e é aquele que ganhou a prova no primeiro ano de IRL, há 20 anos. Seria quase uma anti-história, mas fazer o quê?…

Quem dos 17? O GRANDE PRÊMIO vai trazer ao vivo, em tempo real e 'in loco' a partir das 13h (de Brasília). 
PADDOCK GP #30 DEBATE INDY, F-E E MOTOGP

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