Afastando-se das corridas, Volvo despreza F1 e Le Mans e faz elogios somente à F-E: “A mais competitiva que há hoje”

O vice-presidente de vendas e marketing da Volvo disse que a única categoria que é interessante para sua montadora no momento é a F-E — embora ele não considere essencial que uma marca de carros esteja envolvida com o automobilismo

O automobilismo não é uma plataforma muito aproveitada pela Volvo, tanto que a montadora sueca anunciou no último mês de dezembro que está se afastando das pistas, mas há um campeonato que ainda é analisado pela cúpula da fabricante: a recém-criada F-E.

Vice-presidente de marketing e vendas da Volvo, Alain Visser afirmou em entrevista à edição sueca da revista ‘Auto Motor und Sport’ que o automobilismo está longe de ser essencial para uma marca que quer fazer carros de luxo. Aliás, F1 e Le Mans são duas modalidades que não lhe agradam nem um pouco.

Segundo o dirigente, a categoria dos carros elétricos ainda está apenas engatinhando, mas será observada atentamente pela Volvo com o passar dos próximos anos.

Volvo S6 Polestar da V8 Supercars (Foto: Divulgação)

“Veja a Land Rover e a Jaguar, marcas de luxo que não competem. As corridas não estão no nosso DNA, e por que fazer como todos os outros? Podemos ser uma marca de luxo sem o automobilismo”, disse.

“Em comparação com outras categorias, é muito melhor colocar dinheiro na F-E, mas é definitivamente algo em que estamos de olho. A audiência e a cobertura da imprensa ainda é limitada, mas este é um conceito que eu acredito que pode crescer”, falou.

“Acompanhamos o campeonato muito atentamente e fizemos uma análise bem profunda, mas não tomamos uma decisão. Quando você tem um orçamento limitado, precisa considerar com muito cuidado onde o dinheiro será investido”, continuou.

Visser definiu a F-E como a categoria “mais competitiva que há hoje no automobilismo”. E ainda rechaçou a hipótese de fazer qualquer investimento pesado em uma aventura da Volvo nas 24 Horas de Le Mans, a corrida mais “burra” que existe: “Custa € 20 milhões (mais de R$ 60 milhões) para colocar um carro na pista e você aparece na mídia por 24 horas, depois mais nada por um ano. Há investimentos melhores”.

A Volvo tem programas oficiais no campeonato sueco de turismo e também na V8 Supercars, da Austrália, e não pretende renovar nenhum dos contratos, que se encerram em 2015 e 2016, respectivamente.

MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

 

ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO.

TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

Leia a reportagem completa no GRANDE PRÊMIO. 

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Formula E direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.