De Vries isenta FE por caos em Valência e exalta estratégia da Mercedes: “Cravou”

De acordo com Nyck de Vries, possibilidade de faltar bateria em Valência era conhecida e Mercedes teve mais cuidado que as rivais

O fim da corrida 1 da Fórmula E no fim de semana de Valência, na manhã deste sábado (24), foi daqueles. Na entrada da última volta, António Félix da Costa se viu sem bateria e foi ultrapassado por Nyck de Vries, que venceu. O holandês ficou animado com o que considera a vitória mais emocionante na categoria. Foi além, ainda: não crê que o caos da bateria, que custou a prova de Da Costa e mais vários outros pilotos, foi algo pelo qual a categoria deva ser culpada.

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De Vries se animou sobretudo porque largou no sétimo lugar por conta de uma punição de cinco posições que carregava do eP de Roma, há algumas semanas. Mesmo assim, fez uma corrida fortíssima na chuva em Valência e tomou a dianteira no fim.

“Que corrida! Para ser honesto, estou mais feliz hoje que na minha primeira vitória, em Diriyah, especialmente porque veio de maneira tão surpreendente. Depois de uma etapa muito dura em Roma e a punição de cinco posições no grid aqui, definitivamente não esperava vencer”, admitiu.

“É uma virada fantástica. Agradeço demais ao time, que executou a estratégia com perfeição e, claro, a Stoffel, que lutou do fim do grid para o pódio. Tenho que admitir que fiquei surpreso de vê-lo ao meu lado no pódio. Acabou sendo um dia fabuloso para nossa equipe”, afirmou.

Stoffel Vandoorne e Nyck De Vries (Foto: FIA Fórmula E)

Com relação à pane das baterias, De Vries evitou culpar a categoria, embora afirmou que há coisas que precisam de correção. Segundo ele, a possibilidade de faltar energia era conhecida por todos e apenas a Mercedes se preparou para tanto com os dois carros. A estratégia, então, foi a chave.

“Creio que foi meio confuso, mas, ao mesmo tempo, estava relativamente claro que se você cruza a linha e não é a última volta, então ainda faltam duas voltas e, se você só tem uma de energia, não vai chegar até o fim. Há coisas do campeonato que talvez possam ser reconsideradas, mas isso deve parecer bobo por como foi. Nosso time trabalhou bem e outros meio que perderam alguma informação”, opinou.

“O crédito vai para o trabalho que fizeram: claramente cravaram. Mas não acho que seja necessariamente um erro do campeonato, na minha opinião”, seguiu.

Sobre Da Costa, foi menos político do que dá para imaginar. Nyck apontou que o atual campeão e sua equipe, a DS Techeetah, erraram ao não vislumbrar a possibilidade para o fim.

“Não vi na TV, mas provavelmente pareceu bobo. Acabar daquele jeito não é o que você quer. Sabíamos que havia uma pequena possibilidade de acontecer isso, é provável que nessa mesma janela em que aconteceu. Acredito que António não diminuiu o bastante para ganhar mais uma volta”, afirmou.

“Não sei se houve ou não uma conversa com o engenheiro dele, se não dava para diminuir a velocidade, mas havia uma pequena janela para o que aconteceu hoje e certamente ela se abriu. Foi a primeira vez para a Fórmula E, então não ficaria surpreso se as coisas mudarem baseadas nisso. Ao mesmo tempo, todo mundo sabia qual era a situação, então fizemos a coisa certa hoje”, finalizou.

A segunda corrida da rodada dupla está marcada para as 9h (de Brasília) do domingo.

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