Ferrari trabalha junto à FIA e conduz teste de cobertura de pneus de chuva em Fiorano

Nova cobertura de pneus da FIA para pneus de chuva extrema é projeto para melhorar visibilidade em casos de pista molhada no futuro. Ferrari pôs Arthur Leclerc para operar carro de 2023

Além do pacotão com atualizações grandes que vai estrear na SF-24 no GP da Emília-Romanha da semana que vem, a Ferrari tem mais um teste a executar durante as atividades que conduz nos próximos dois dias, no circuito particular de Fiorano. Trata-se de uma nova solução da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) para os pneus de chuva extrema na Fórmula 1. O trabalho é conduzido nesta quinta-feira (9), com o novo pacote marcado para ser testado na sexta.

A equipe de monopostos da FIA, comandada por Nikolas Tombazis, desenvolveu uma cobertura quase completa dos pneus de chuva extrema. Apenas a parte do contato com o chão e dois espaços abertos na parte frontal ficam fora do novo esquema. Arthur Leclerc andou com as coberturas num carro de 2023, enquanto Oliver Bearman andou metros atrás, num carro de 2024, apenas para entregar feedback sobre a visibilidade após o carro da frente passar por pontos de pista molhada.

“Após começarmos esse trabalho no fim do ano passado, fizemos muito coisa em simulações computadorizadas e entendemos rapidamente que não seria apenas plugar alguma coisa no carro e acelerar”, falou Tombazis sobre a nova solução.

“Não queríamos perder muito desempenho dos carros e atrapalhar demais a aerodinâmica, ainda que comprometer alguma coisa dela seja inevitável”, explicou.

Arthur Leclerc conduziu o teste da Ferrari com as coberturas de pneus (Foto: Formu1a.uno)

“A carga aerodinâmica dessas proteções, se tivermos uma cobertura completa, seria bastante grande. Assim, o suporte deles que fica posicionado mais no alto teria de ser robusto para não sair voando quando o carro estiver a 300 km/h”, finalizou.

A tentativa de proteger os pneus e melhorar a visibilidade em condições de pista molhada começou a ir à pista ano passado, quando Mick Schumacher andou com a Mercedes protegida e Oscar Piastri, de McLaren, desfilou atrás para avaliar o spray. Mas se tratava de outra solução e não deu certo. Por isso, após a tentativa, em setembro de 2023, começou o desenvolvimento de novo projeto.

“O que foi feito em Silverstone, com a ajuda da Mercedes, que fabricou os componentes necessários, e da McLaren [que captou informações para dar feedback sobre o spray na pista] talvez tenha sido um experimento muito otimista. As proteções de spray protegeram muito pouco da roda. Fiquei muito cético e já imaginava que não veríamos resultados importantes”, afirmou.

Fórmula 1 retorna no fim de semana dos dias 17 a 19 de maio, com o GP da Emília-Romanha, no circuito de Ímola.

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