Chefe da F-E comemora “show no maior palco” e exalta Buemi: “Entrou numa briga inteiramente brasileira pelo título”

Alejandro Agag, o diretor-geral da F-E, era só alegria depois do sábado dos carros elétricos em Mônaco. Segundo Agag, mais uma corrida disputada até o final, e agora Sébastien Buemi entrou numa briga pelo título que era "inteiramente brasileira" após a vitória no "maior palco do automobilismo"

Grande Prêmio
Redação GP 11/05/2015    15:48    4min    Fórmula E
VIU ESSA? SENNA DECOLA EM ACIDENTE DA F-E EM MÔNACO

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O chefão da F-E, Alejandro Agag, ficou feliz da vida com o sábado da categoria em Mônaco. Entre elogios aos pilotos e êxtase de ter dado "um show no palco mais famoso do automobilismo", o espanhol pareceu mais animado ao terminar a primeira etapa europeia da história da F-E do que em qualquer outra semana do calendário.
 
Agag falou de mais uma disputa até os últimos metros, algo que já se tornou muito comum na F-E. Se dessa vez Sébastien Buemi até se distanciou para vencer, Lucas Di Grassi e Nelsinho Piquet lutaram até quase o fim pela segunda posição da prova e a liderança do campeonato. Para Agag, agora o suíço se infiltrou na disputa que era apenas de brasileiros. 
 
"Sim, foi outra corrida muito próxima. O duelo nos estágios finais entre Di Grassi e Piquet foi muito próximo, eles lutaram pela liderança do campeonato. Buemi foi magnífico, fez um trabalho perfeito com as reservas de energia. Significa que um piloto suíço entrou numa briga inteiramente brasileira pelo título", disse.
 
Ele falou também sobre o acidente do começo da prova, no qual Bruno Senna levantou voo e quase capotou. O brasileiro pediu para que a curva seja mudada no próximo ano, e Agag elogiou os procedimentos de segurança.
Alejandro Agag, dirigente da F-E (Foto: Reuters)
"O incidente imediatamente após a largada foi certamente espetacular. Essas coisas acontecem no automobilismo, mas a coisa mais importante é que ninguém se machucou e em termos de procedimentos de segurança foi perfeito", avaliou.
 
O que realmente deixou Agag feliz, pelo visto, foi correr em Mônaco pela primeira vez. Casa mais importante do automobilismo, segundo ele, as ruas de Monte Carlo foram palco do primeiro GP em 1929. E se alguém naquele época tivesse previsto uma corrida de carros elétricos quase um século depois?
 
"Foi um dia fantástico para nós. Se os caras que ganharam o primeiro GP de Mônaco da história, em 1929, com um Bugatti, dissessem que dali a 90 anos carros elétricos iriam correr pelas mesmas ruas, seriam considerados loucos. Mesmo assim, aqui estamos, celebrando um dia que eu acredito que possa ser descrito realmente como histórico. Poder dar um show no palco mais famoso do automobilismo é um grande resultado para a F-E para pilotos e parceiros", seguiu.
 
Daqui duas semanas, em 23 de maio, a F-E chega para a oitava prova da temporada, em Berlim. Grandes expectativas, já que será num aeroporto desativado e, portanto, terá um tipo de superfície distinto do encontrado até agora.
 
"Vai ser um ajuste muito diferente para a próxima. A corrida vai ser em um aeroporto, aquele de Tempelhof, então o tipo de superfície é muito diferente. Acima de tudo acontece na Alemanha, um país onde a sustentabilidade é um tópico muito popular e formas elétricas de mobilidade estão crescendo. Não podemos esperar para correr em Berlim!", encerrou.
 
Após sete das 11 etapas, Di Grassi lidera o campeonato com 93 pontos. Piquet e Buemi seguem, com 89 e 83 pontos, respectivamente. 
A VITÓRIA E A REAÇÃO?

Mesmo insistindo que não mudaria sua preparação e abordagem para a fase europeia, depois de um início de temporada bem abaixo do esperado em 2015, Nico Rosberg soube tirar bom proveito de um fim de semana pouco inspirado e cheio de problemas do líder Lewis Hamilton. E o alemão, como bem admitiu ainda em função da pole no sábado, precisava do triunfo, pelo campeonato e para si mesmo. E foi o que fez neste domingo, como resultado de um fim de semana de amplo domínio

CHATO, CHATO…

Sejamos sinceros: o GP da Espanha deste domingo não foi lá a corrida mais divertida do mundo. Não passou sequer perto disso. Teve uma boa disputa entre Daniil Kvyat e Carlos Sainz Jr. no final, mas nem entou na tela. Fora isso, o mais interessante foi a mudança de estratégia da Mercedes para que Lewis Hamilton passasse Sebastian Vettel e ficasse em segundo. 

No mais, a etapa catalã do calendário teve mesmo boas doses de zoeiras. Galvão Bueno estava insatisfeito com a FOM, Pastor Maldonado deu 'olá' a seu azar, Romain Grosjean atropelou um de seus mecânicos. Tanto que fizemos uma lista
AZAR INFINITO?

A fase de Fernando Alonso não é boa há muito tempo, e há muito se discute o quanto tem sido azarado. O espanhol teve de abandonar o GP da Espanha, vencido por Nico Rosberg, com problemas nos freios depois de viver um momento de fortes emoções nos boxes com a McLaren. Na hora de fazer seu segundo pit-stop da corrida, o espanhol não conseguiu parar o carro e por pouco não atropelou os mecânicos da equipe inglesa

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