5 coisas que aprendemos na sexta-feira do GP da Bélgica da Fórmula 1 2023

Max Verstappen sobrou na classificação, a Alpine mudou de montão e a Ferrari deu sinal de vida. O que aprendemos na sexta do GP da Bélgica?

Um dia diferente na Fórmula 1! Afinal, como é fim de semana de corrida sprint no GP da Bélgica, a classificação formou o grid de largada para o domingo já nesta sexta-feira (28). Max Verstappen sobrou, mas não larga na frente. A chuva se mostrou um elemento presente e que põe medo no restante das atividades. O GRANDE PRÊMIO aproveita para destacar as cinco coisas que pudemos aprender com o dia em Spa.

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Max Verstappen é o homem a ser batido mesmo largando em sexto (Foto: AFP)

Verstappen poderia sair de 21º que ainda seria favorito no GP da Bélgica

A sexta-feira começou com a confirmação da notícia que já era tratado no paddock como burburinho desde o dia anterior: Verstappen seria punido pelo uso da quinta caixa de câmbio diferente na temporada. Com isso, mesmo que completasse a pole, largaria cinco posições distante dela. E, depois de um treino livre solitário de pista molhada e sem volta veloz e Max, não se sabia o que esperar.

Aí, veio a classificação, numa pista que secava durante a hora. Verstappen, no fim das contas, colocou incríveis 0s8 no segundo colocado. Vai largar em sexto, é verdade, como largou no 14º lugar um ano atrás. E seria favorito mesmo que largasse em 21º entre 20 carros, já que a Red Bull é ainda melhor em ritmo de corrida.

Sergio Pérez precisa mostrar alguma coisa já que recebeu a chance (Foto: Red Bull Content Pool)

Pérez, pela sanidade dele próprio, precisa vencer

A maior chance de Verstappen se enrolar na corrida — única, na verdade, com condições normais de temperatura e pressão — é Sergio Pérez. Em absoluto inferno astral, ainda que tenha voltado ao pódio na Hungria, Pérez larga em segundo com o melhor carro do grid. Para impressionar uma Red Bull cada vez mais desiludida, é fundamental que tome rapidamente a dianteira das mãos de Charles Leclerc e suma para dificultar o máximo possível a caça de Verstappen. Quem sabe até vencer…

Charles Leclerc é quem larga na primeira posição do GP da Bélgica (Foto: Ferrari)

Oi, Ferrari, você por aqui?

Finalmente! Enquanto Mercedes e McLaren se puseram na frente nas últimas corridas e a Ferrari viu seu brilho diminuir com a Aston Martin, agora a equipe italiana deu sinal de vida numa pista em que tem andado bem nos últimos anos. Leclerc fez até muito em ficar 0s8 atrás de Verstappen, porque superou Pérez numa Red Bull muito melhor. E, graças à punição ao líder do campeonato, sai na frente. É bom ver o grande classificador que Leclerc já mostrou ser, após sequência difícil. Carlos Sainz larga em quarto, atrás de Lewis Hamilton. Ótima oportunidade para lavar a alma, ao menos na briga para ser segunda força.

Fernando Alonso e a saga de uma Aston Martin em queda livre (Foto: Aston Martin)

Aston Martin cada vez com mais dificuldades

Entre Áustria, Inglaterra, Hungria e Spa, vários tipos diferentes de traçado. O bastante para atestar que a febre das primeiras corridas do ano, a Aston Martin, está mesmo numa posição atual de quinta força. Mesmo com as atualizações do fim de semana, a situação não parece ter sido modificada. A McLaren teve uma classificação aquém do que o carro podia entregar e, mesmo assim, bateu a carteira dos ingleses. Assim como George Russell. Fazer um bom carro é extremamente importante, mas o que transforma uma equipe em candidata a coisas grandes é a capacidade de desenvolvimento. A Aston Martin ainda não mostrou ter isso.

Esteban Ocon encontrou com a barreira de proteção na classificação em Spa (Vídeo: Reprodução/F1 TV)

Alpine muda tudo para tentar evitar espiral da morte

A Alpine anunciou, na manhã da sexta-feira, a troca de dois diretores e mais o chefe de equipe, Otmar Szafnauer, após o GP da Bélgica. Assim, a equipe vai para o quinto chefe efetivo desde que regressou à F1, em 2016. Não há nenhuma outra equipe na categoria com tamanha instabilidade institucional — o CEO Laurent Rossi já caíra na semana passada. Tudo isso, não impede a Alpine de se embaralhar, como após a batida de Esteban Ocon no Q2 da classificação. O francês errou, é verdade, mas tinha somente um dano na asa dianteira e tempo no relógio. Se a equipe estivesse pronta para trocar a asa, daria a Esteban nova chance, mas não foi assim. Ocon não voltou e, junto ao companheiro Pierre Gasly, caiu na parte intermediária da atividade.

A promessa após a Austrália era que tinha atualizações prontas para saltar e se tornar mais forte que a Mercedes em 2023. A realidade na metade da temporada é que está enterrada como sexta força.

F1 2023 na BÉLGICA: Verstappen DETONA e Leclerc HERDA pole | Briefing
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