Newey evita cravar ano de despedida da F1, mas admite: “Está em contagem regressiva”

Projetista da Red Bull e considerado um dos melhores da história da F1, Adrian Newey admitiu que o momento de se despedir da categoria se aproxima — mas disse que não sabe cravar quando

Presente ao pódio do GP do Canadá, realizado neste último fim de semana, Adrian Newey celebrou junto a Max Verstappen a 100ª vitória da Red Bull, equipe que o projetista — considerado um dos melhores na função em todos os tempos na F1 — defende desde 2006. Com contrato renovado com os taurinos — que não revelaram a extensão do vínculo —, o engenheiro de 64 anos admitiu que sua trajetória na categoria pode estar se aproximando do fim.

“Eu tenho sorte suficiente de fazer o que sempre amei fazer e aproveitar meu trabalho. Eu amei isso”, disse Newey. “É claro, minha carreira não pode seguir para sempre, então penso que, enquanto a equipe me quiser e eu continuar me divertindo, vou continuar”, explicou.

“Mas quando isso será… realisticamente, está em contagem regressiva”, admitiu. “Exatamente quando isso vai acontecer, entretanto, não sei”, destacou.

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Newey fez a festa no pódio do GP do Canadá (Foto: Clive Mason/Getty Images)

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De acordo com Newey, a trajetória incrível construída no automobilismo — com 13 carros campeões mundiais projetados por ele — surgiu quando o britânico ainda era criança e apenas sonhava em trabalhar como engenheiro na principal categoria do esporte a motor. Hoje, Adrian é uma das — se não a principal — referências na área.

“Tem sido uma jornada incrível”, celebrou Newey. “Meu sonho de criança sempre foi ser engenheiro de automobilismo. Então, quando consegui meu primeiro trabalho no esporte a motor e recebi o primeiro salário, foi realmente meu grande momento. Tudo que aconteceu depois tem sido um bônus”, analisou.

Por fim, o projetista disse que é difícil destacar as vitórias que mais o marcaram, mas separou três: o primeiro triunfo de um carro seu, com Nigel Mansell no GP do México de 1991, e as provas que definiram os títulos mundiais de 2010 e 2021.

“Todas [as vitórias] são muito especiais”, apontou. “As que com certeza se destacam são a primeira, no México, e aquelas em que o campeonato foi até o final em Abu Dhabi — Sebastian [Vettel] contra Fernando [Alonso], e então Max [Verstappen] contra Lewis [Hamilton]”, finalizou.

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