Albon rechaça temporada “chata” e vê grid “mais próximo da história” na F1 2024

Apenas duas etapas da temporada 2024 da Fórmula 1 foram concluídas e ainda restam 22 no calendário, mas o roteiro da principal categoria do automobilismo segue o mesmo dos últimos anos: Max Verstappen e Red Bull dominando e vencendo com folga em relação às rivais. Embora a hegemonia dos taurinos possa tirar o brilho das corridas, tornando-as previsíveis, Alexander Albon negou que isso deixe o campeonato “chato” e afirmou que o grid atual é um dos “melhores de todos os tempos”.

No GP do Bahrein, realizado há quase duas semanas, Verstappen cruzou a linha de chegada com uma vantagem superior a 22s em relação ao segundo colocado, Sergio Pérez. No último sábado (9), na Arábia Saudita, o neerlandês venceu com tranquilidade mais uma vez, embora a distância para o companheiro de equipe tenha sido menor: 13s. Segunda força do grid até aqui, a Ferrari não foi em nenhum momento uma ameaça séria ao time de Milton Keynes, desenganando todos que esperavam por uma temporada mais competitiva.

Piloto da Williams desde 2022, Albon não concorda com a opinião de que a F1 está “chata”. “De certa forma, é uma pena ver comentários sobre Max e sobre a temporada ser chata, porque, pelo menos da minha perspectiva, ela não é”, avaliou o tailandês.

“Se tirarmos [Verstappen] da equação, temos um dos melhores grids, o mais próximo de todos os tempos na F1“, continuou o companheiro de Logan Sargeant. “E mesmo se incluirmos Max, ainda é o grid mais apertado da F1”, afirmou.

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Embora acredite que as equipes estejam mais próximas em termos de performance do que nunca, Alex reconheceu que falta competitividade na parte de cima do grid. Mesmo assim, o dono do carro #23 afirmou que as disputas pelas demais posições estão emocionantes.

“É difícil porque ele é o líder, e todos se concentram no líder”, sublinhou Albon. “Mas a corrida na parte de trás é muito intensa. Paramos duas voltas tarde demais no Bahrein e perdemos seis posições, saímos de 11º e terminamos em 15º. O grid está muito próximo”, lembrou.

O piloto de 27 anos reconheceu que boa parte dos problemas vistos no carro da Williams do ano passado foram resolvidos, e que a equipe de Grove melhorou quase 1s com as mudanças. No entanto, Albon destacou que as rivais também evoluíram em um ritmo similar, o que não lhes permitiu avançar na ordem de forças em 2024.

“O FW45 tinha muitos problemas. Quando o vento vinha por trás de nós, era um pesadelo, mas demos passos enormes neste ano”, elogiou Alex. “A única coisa que eu diria é que todos melhoraram. Portanto, o pelotão intermediário é bastante frustrante porque as equipes da parte de cima deram um passo, as equipes da parte de baixo deram um passo ainda maior, mas, no fim, todos deram o mesmo passo”, explicou.

“Melhoramos 0s6, 0s7, 0s8 em relação ao ano passado. Saltos enormes. No ritmo de corrida, passos ainda maiores. Mas quando olhamos para o lado, são as mesmas pessoas com quem estamos lutando pelas mesmas posições”, finalizou o tailandês.

A Fórmula 1 volta entre os dias 22 e 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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