Albon recorda acidente com Hamilton em 2019 e admite: “Não foi totalmente culpado”
Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Alexander Albon ainda afirmou que era "muito sozinho" naquela época, ao contrário do apoio que hoje recebe na Williams
Por muito pouco, Interlagos não entrou para as estatísticas pessoais de pódios de Alexander Albon na Fórmula 1, mas o piloto da Williams afirmou que hoje, ao olhar para trás e recordar o acidente com Lewis Hamilton, não vê nenhum dos dois “totalmente culpados”. Ele admitiu, porém, que poderia “ter se saído um pouco melhor” do lance e ainda avaliou o que mudou de lá para cá em seu estilo.
Albon defendia a Red Bull na temporada 2019 quando, no então GP do Brasil, vinha em busca do primeiro pódio na carreira na Fórmula 1. Na penúltima volta, porém, disputava posição contra Hamilton quando estava em segundo e foi tocado pelo piloto da Mercedes, cruzando a linha de chegada em último.
Hamilton tomou 5s pelo incidente e caiu de terceiro para sétimo. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO durante a passagem da F1 por Interlagos, o tailandês recordou o lance e, apesar da natural frustração pela perda do pódio, afirmou que “foi apenas um acidente”.
“Não sinto que foi algo tão decepcionante. No momento, foi, obviamente, decepcionante porque pensei que seria meu primeiro pódio. Levei um pouco mais de tempo para entender. Mas, no final, não foi nada. Foi apenas um acidente”, acrescentou.
“Ainda poderia ter me saído um pouco melhor naquela situação, quando olho para o incidente em si. Não acho que Lewis foi totalmente culpado em uma situação como essa. Mas é claro que [o incidente] teve um grande efeito em marcar um pódio”, completou Albon.
O GP também quis saber o que mudou daquele Alex novato até o atual. O piloto da Williams respondeu que “a velocidade e o feeling do carro são muito semelhantes”, mas não alterou nada com relação ao estilo.
“Acho que guio de forma muito parecida. Não mudei meu estilo nem nada assim. Acho que o mais importante é que agora tenho mais experiência e entendimento, especialmente da Fórmula 1. Não estou falando apenas de… Claro, sou melhor na parte de engenharia e no entendimento com meus engenheiros e coisas assim. Mas também há um grande entendimento em termos de como sou como humano, ficando mais maduro, lidando com as atividades fora da Fórmula 1, lidando com as diferentes pressões da Fórmula 1. Administrando melhor meu tempo e minha energia. Coisas assim”, seguiu.
“Acho que tudo isso soma bastante. No começo, eu era muito tímido, muito sozinho. Era só eu. Não tinha um empresário naquela época, e agora tenho uma equipe ao meu lado para me apoiar”, finalizou Albon.
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