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Fernando Alonso terminou esta segunda-feira (26), primeiro dia de testes coletivos de pré-temporada da F1, satisfeito. Apesar dos problemas que encarou no começo do dia, terminou a sessão vespertina como o piloto que mais voltas deu e com uma volta melhor que todas aquelas anotadas pela equipe um ano atrás. Foi um começo que deixou o bicampeão animado com o potencial do novo carro.
Velho conhecido da Renault, por onde foi duas vezes campeão mundial de F1, Alonso exaltou a sensação de lar que foi o primeiro dia de pista do novo ano.
"Até agora tudo bem. O carro estava bem, o motor também rodou bem. Claro que eu conheço muito gente da Renault dos meus tempos lá – conhecia 80% das pessoas que estavam na garagem -, sei como trabalham, a atenção que prestam para a dirigibilidade e a performance. Tive uma boa conversa com eles, mas até agora foi tudo bem suave e tranquilo. Há algumas coisas para mudar e adaptar, como qualquer equipe com carro novo, mas está tudo bem até agora e eu estou muito feliz com o potencial", disse.
Questionado pelos jornalistas presentes em Barcelona sobre o que sentiu quando
sua roda se desprendeu do carro na manhã de treino, brincou. No mais, deixou claro que se tratou de um problema pouco importante. Foi além, ainda: cravou que várias outras equipes entraram à noite com os carros desmontados na garagem para caçar coisas que estavam erradas. Na McLaren, nada disso.
Fernando Alonso (Foto: McLaren)
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"Que foi um dia bom para vocês [a imprensa], eu pensei exatamente isso", brincou. "Foi um pequeno problema no carro, muito pequeno, mas muito gráfico e muito óbvio. Um carro na brita chama atenção. Tem seis times na garagem agora com o carro desmontado por completo, mas ninguém vê, não tem foto disso. Tem vários times com vários problemas, mas a imagem do dia vai ser a nossa por causa de uma porca", lamentou.
Após o acidente da manhã, a McLaren trabalhou para solucionar o problema. Na sequência, quando o bólido laranja-papaia estava pronto, a decisão foi permanecer nos boxes e fazer ajustes no setup.
"A gente nem tentou andar muito pela manhã. Tivemos aquele problema e, depois que tudo estava restabelecido, preferimos fazer mudanças para que tivéssemos um dia normal à tarde. Eu fui quem mais deu voltas durante a tarde, enquanto outros tiveram problemas. Mas é um início muito bom. Do lado do desempenho ainda é cedo para dizer, mas está tudo alinhado com nossas expectativas para cá", aliviou.
Fernando Alonso (Foto: McLaren)
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Depois de dois anos com a McLaren como única cliente da Honda, Alonso se mostrou grato por ter ajuda na avaliação e resolução de questões complexas no motor. Enquanto a McLaren mexia no carro dentro da garagem, Nico Hülkenberg e Daniel Ricciardo, por Renault e Red Bull, estavam desenvolvendo a unidade de força francesa.
"Perdemos duas horas com um problema no carro pela manhã, mas você sabe que tem outros pilotos guiando com o mesmo motor, então qualquer informação sobre dirigibilidade e uso eles também terão e tentarão encontrar uma solução. Quando você volta para o carro, sabe que a solução já foi encontrada graças a eles. É uma boa posição para se estar", celebrou.
Sobre o Halo, no primeiro dia competitivo com o protetor de cockpit, Alonso se mostrou tranquilo. Disse não afetar em nada a vida do piloto.
"Não é muito. Quando você vê vídeos do cockpit, até eu mesmo, parece que o impacto é grande, mas quando você está pilotando você está focando lá na frente, nas curvas está sempre olhando para a esquerda e para a direita, não para o meio. Não tem problema. O maior problema é entrar e sair [do carro], mas a gente tenta fazer isso com cuidado na garagem. Até agora, acho que o Halo não é problema para o piloto", pontuou.
Alonso terminou o dia com 48 voltas e o sétimo lugar na tabela geral de tempos. Pouco dá para tirar em questão de desempenho, visto que as temperaturas pela tarde estavam bem mais baixas e havia uma persistente garoa.
Os testes coletivos seguem na terça-feira, e o GRANDE PRÊMIO continua acompanhando as atividades AO VIVO, EM TEMPO REAL e 'IN LOCO' com a repórter Evelyn Guimarães.
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