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Fórmula 1

Alpine revela acordo para fornecer motores caso Andretti consiga vaga na Fórmula 1

Laurent Rossi, diretor-executivo da Alpine, afirmou que existe um acordo selado com a Andretti caso os americanos entrem de fato na F1

Michael Andretti avançou em sua tentativa de conseguir uma vaga na F1 (Foto; John Lamparski/Getty Images)

Michael Andretti avançou em sua tentativa de conseguir uma vaga na F1 (Foto; John Lamparski/Getty Images)

 
ALPINE APRESENTA A A523, CARRO PARA A F1 2023 | React

Se a Andretti conseguir o ingresso na Fórmula 1 para os próximos anos, vai à pista com motores feitos pela Alpine. Quem afirmou foi Laurent Rossi, diretor-executivo da marca francesa durante o evento de lançamento da A523, carro para a temporada 2023. Rossi garantiu que o acordo está selado e agora depende da aprovação dos americanos.

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A confirmação de Rossi saiu com naturalidade até estranha para o que tende a ser um segredo. No fim do ano passado, inclusive, ouve forte conversa sobre a Andretti ter um acordo com a Honda. O time americano tenta conseguir uma vaga para a temporada 2025 da F1 e está passando pelo processo de análise. A Alpine, porém, não pretende ajudar nesta fase.

“Concordamos que se eles conseguirem a licença para correr na Fórmula 1, então seremos nós a fornecer o motor”, afirmou para a agência de notícias Reuters durante o lançamento da Alpine na última quinta-feira.

A Alpine lançou a A523 para F1 2023 (Foto: Alpine)

“Mas é uma tarefa deles provar que podem entrar na F1. Para isso, terão de passar pelo processo que está posto onde submetem pedidos e mostram que trazer valor à F1 e equipes. Eles precisam provar, e o outros têm de aprovar. Se entrarem, ficaremos felizes de trabalharmos juntos. Se não, significa que não deu certo”, falou.

De acordo com Rossi, o fato da Alpine fazer motores apenas para ela mesmo na F1 está longe de ser uma catástrofe. Para efeito de comparação, a Mercedes faz motores para quatro equipes no grid, enquanto a Ferrari fica com três.

“É bom ter [um cliente fora da equipe de fábrica], mas não é uma obrigação. Um segundo time nos ajudaria a acumular mais informação, seriam quatro carros em vez de apenas dois, mas também é algo que arrasta sua equipe. É preciso que você esteja muito bem estruturado. Não podíamos fazer isso há dois anos”, finalizou.

A Fórmula 1 volta à pista na semana que vem, entre os dias 23 e 25 de fevereiro, nos testes coletivos de pré-temporada, marcados para o Bahrein. Também é lá que, entre 3 e 5 de março, a temporada começa oficialmente.

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