Amigo vê Räikkönen “terrivelmente frustrado” e perto de aposentadoria da Fórmula 1
Toni Vilander, piloto consagrado no universo do endurance e pessoa muito próxima de Kimi Räikkönen entende que o compatriota não vai jogar a toalha e abandonar o grid no meio da temporada, mas acredita que a motivação do ‘Homem de Gelo’ não é a mesma, uma vez que não há perspectiva de bons resultados com a Alfa Romeo neste ano na Fórmula 1
A permanência de Kimi Räikkönen no grid da Fórmula 1 depois da temporada 2020 ainda é um enorme ponto de interrogação. Mas o finlandês, com poucas perspectivas de bons resultados com uma Alfa Romeo relegada às últimas posições do grid, está “terrivelmente frustrado” e com a motivação abalada. Quem diz é Toni Vilander, piloto consagrado no endurance e muito próximo de Räikkönen.
Segundo o também finlandês, que assim como Kimi tem 40 anos, o piloto da Alfa Romeo e último campeão do mundo com a Ferrari na F1 tem os dias contados na categoria porque, em sua visão, não faz sentido estar no grid para fazer número.
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“Ele disse várias vezes que não estaria na F1 a menos que fosse algo muito importante para ele. Mas agora ele está numa situação difícil. Correr na parte de trás do grid, lutando com Latifi e Russell, isso não motiva muito Kimi”, salientou Vilander em entrevista à emissora finlandesa C More.
“Se ele lutasse por pontos e pudesse batalhar em classificações, Kimi ainda estaria muito motivado e faria o possível para seguir por mais uma temporada. Mas agora as coisas devem ser avaliadas de uma perspectiva ligeiramente diferente”, lembrou o nórdico.
“Kimi é um pássaro estranho da F1. Geralmente, os pilotos do status de Kimi se perguntam sobre a solução correta e o que os outros pensam. Mas Kimi não pensa assim de forma alguma. Ele toma a sua própria decisão. A primeira pessoa que ele consulta provavelmente é Minttu”, acrescentou o amigo de Kimi, fazendo menção à esposa do piloto da Alfa Romeo.
Entretanto, Vilander descarta a possibilidade de Räikkönen deixar a F1 no meio da temporada.
“Não, Kimi não faria isso. Ele é profissional e vai seguir o que foi combinado. Não faz parte da personalidade finlandesa jogar a toalha no ringue. Mas sei que Kimi está terrivelmente frustrado, e esse é o problema. É difícil para ele desenterrar a motivação se não houver nem mesmo um vislumbre de luz no fim do túnel”, finalizou.
Räikkönen, que tem 318 GPs disputados na Fórmula 1 e caminha para superar o recorde de mais largadas na história da categoria, que hoje pertence a Rubens Barrichello, com 323 GPs, está no seu último ano de contrato com a Alfa Romeo.
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