Aston Martin diz que “não está onde gostaria”, mas evita “entrar em modo de destruição”

Mike Krack, chefe da Aston Martin, assumiu que equipe ainda não está onde gostaria, mesmo após pontos no Azerbaijão e em Singapura

Atualmente, a Aston Martin está vivendo uma fase melhor dentro de uma temporada instável e de pouco protagonismo. Nas últimas duas corridas, no Azerbaijão e em Singapura, a equipe somou 12 pontos ao todo, tudo graças ao sexto lugar em Baku e o oitavo posto em Marina Bay conquistados por Fernando Alonso. Mesmo assim, Mike Krack, chefe do time, afirmou que “ainda não está onde gostaria” em relação aos rivais.

A Aston Martin ainda está distante das quatro melhores equipes do grid tanto em ritmo quanto em pontuação. Atualmente, a escuderia inglesa tem 86 pontos e está isolada na quinta posição do Mundial de Construtores. Em quarto está a Mercedes, com 329 tentos, enquanto a RB está em sexto, com somente 34. 

Mesmo ainda buscando evoluir na reta final de 2024, a Aston Martin demonstrou um salto de produção nestas últimas duas provas, já que tinha totalizado apenas seis pontos nas quatro rodadas anteriores a Baku. Por isso, Krack também não está desesperado e reforçou a importância de não “entrar em modo de destruição” agora. 

“Todo mundo está atualizando, removendo parte ou tudo do carro, voltando para uma especificação anterior, então o assunto não é fácil. Gostaria que estivéssemos em uma posição diferente, mas não estamos. Talvez outros tenham compreendido o desenvolvimento mais rapidamente do que nós. Temos de ser autocríticos. Esses resultados que obtivemos não devem esconder o fato de que não estamos onde queremos estar”, disse.

Alonso viu o oitavo lugar em Singapura como boa notícia (Foto: Aston Martin)

“Agora não devemos entrar em modo de destruição total como equipe, mas temos de ter a certeza de que os resultados positivos não escondam o fato de que temos de melhorar ou que não estamos onde queríamos estar”, continuou. 

Krack também salientou que é necessário diminuir a diferença para as equipes de ponta nos próximos GPs, destacando que esses times “estão marcando três ou quatro vezes mais pontos”. O chefe da Aston Martin também pontuou os problemas atuais sofridos pelo AMR24, especialmente em termos de mecânica e aerodinâmica. 

“E isso é fundamental para toda a equipe, porque de fora você vê que estamos pontuando, mas as quatro equipes à frente estão sempre marcando três ou quatro vezes mais pontos por corrida, e é isso que estamos vendo no final do dia”, comentou.

Lance Stroll saiu zerado de Singapura (Foto: Aston Martin)

“Há alguns problemas com o carro atual. Para cima e para baixo no pit-lane vemos a mesma coisa: downforce e equilíbrio. E depende dos tipos de curvas e circuitos onde está correndo. [Em Singapura] e Baku são curvas curtas, a última curva de Monza é feita sem frear. Mas temos de melhorar em ambas, pois as duas não são boas o suficiente”, indicou.

“Acho que é um pouco das duas [mecânica e aerodinâmica], e é sempre difícil diferenciá-las completamente, mas temos de dar um bom passo em ambas, porque os pilotos também não ficam satisfeitos quando a velocidade é muito baixa”, encerrou. 

A Fórmula 1 agora só volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

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