Aston Martin elogia gana de Alonso e evita comparar com Vettel: “Estava no fim”

Mike Krack, chefe da Aston Martin, deu a entender que Fernando Alonso chegou ao time muito mais animado que Sebastian Vettel anos atrás

A Aston Martin passou um ano com Fernando Alonso nos quadros e continua encantada com o bicampeão mundial. Ainda que Alonso tenha estreado na equipe aos 41 anos de idade, o chefe Mike Krack deu a entender que a gana de permanecer na Fórmula 1 e levar a Aston Martin ao topo era maior que a de Sebastian Vettel, que chegou aos 33, em 2021.

Krack já elogiou a participação de Vettel na equipe em outros momentos. Na realidade, durante o período de sucesso em 2023, afirmou que o agora ex-piloto foi fundamental para preparar a equipe. Mas o nível de energia do tetracampeão já não era mais o mesmo de outros tempos, enquanto Alonso aparenta ser um jovem começando na categoria.

“Sebastian estava no fim da carreira, havia tomado a decisão de parar. Para Fernando, a situação foi diferente: ele encarou como outro desafio”, afirmou em entrevista publicada pelo portal inglês Speedcafe.

“Muitos pilotos vão para equipes menores e tentam pegar o que podem para os últimos anos de carreiras competitivas. Não foi o que vimos com Fernando. Na verdade, é o completo oposto”, garantiu.

Sebastian Vettel e Fernando Alonso: seis títulos mundiais (Foto: Hassan Ammar/AFP)

“Contamos com um piloto que você poderia pensar que estava estreando na categoria: cheio de energia. Não estava apenas se motivando, mas nos motivando. Liderou pelo exemplo, sendo sempre o primeiro no escritório. Você chegava de manhã, e ele estava sentado lá. Ainda dizia ‘boa tarde, pessoal’ quando a gente chegava”, contou.

“Essa liderança pelo exemplo afetou toda a equipe e somos muito melhores agora do que estaríamos sem ele”, apontou.

Mesmo as dificuldades do fim de temporada, quando a Aston Martin já fazia testes pensando em 2024 e em como voltar a competir no mais alto nível do começo do ano, não fizeram a equipe mudar de opinião. Alonso chegou a ficar fora do Q3, por exemplo, nos GPs dos Estados Unidos e Cidade do México.

“Quando você tem um piloto guiando neste nível [técnico], de motivação e gana, além de perceber como ele foi bem na classificação ao longo do ano, você não se questiona [sobre o piloto]. Questiona se o carro pode ser mais rápido. Pilotos são sensores muito sensíveis, sentem as menores vibrações numa equipe. E creio que Fernando está confortável na equipe porque sente a confiança que temos. Ninguém nunca duvida quando ele faz algo, e é recíproco”, comentou.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro, com os testes coletivos da pré-temporada no Bahrein, no circuito de Sakhir.

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