Audi traça meta de brigar por vitórias na F1 “em três anos” a partir de 2026

A Audi deu alguns detalhes sobre o projeto para a F1 2026 nesta segunda-feira (17), em Madri, mas desconversou sobre a parceria com a Sauber, dizendo apenas que vai trabalhar "com um sócio já existente"

A Audi deu mais alguns detalhes sobre o planejamento para a entrada na Fórmula 1 a partir da temporada 2026. A montadora alemã que pertence ao Grupo Volkswagen deu uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (17), em Madri, na Espanha, e revelou que a meta é começar a brigar por vitórias para valer depois dos três primeiros anos na principal categoria do automobilismo mundial.

Esta foi a primeira entrevista coletiva após a confirmação da entrada da marca das quatro argolas na F1, feita em Spa-Francorchamps durante o fim de semana do GP da Bélgica. A Audi entrará na F1 em 2026, quando a categoria passará por mais uma grande mudança, com a chegada dos motores com tecnologia sustentável.

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Audi deu mais detalhes sobre o projeto para a F1 (Foto: Audi)

“Gostaríamos de ser competitivos desde o início, mas temos de ser realistas. Esperamos estar em condições brigar por vitórias em três anos”, disse Adam Baker, responsável pelo projeto da Audi na F1. “Entendemos a magnitude do desafio que temos pela frente. Estamos conscientes, mas queremos mostrar que podemos trabalhar e alcançar esse sucesso. Sabemos bem quais são os desafios”, acrescentou.

“Comparado aos outros, estamos em uma situação diferente. Primeiro, temos muito tempo até a nossa estreia, faltam 42 meses até a nossa primeira corrida. Além disso, estamos no começo do regulamento de 2026, o início desse ciclo. Como ponto de partida, 2026 é um ano muito atraente”, completou Baker.

A Audi nunca escondeu o desejo de entrar na F1 como equipe, e a imprensa estrangeira aponta desde agosto que o caminho para isso será a Sauber. O veículo alemão Motorsport-Total divulgou na ocasião que a Audi está perto de adquirir 75% das ações da base de Hinwil, que atualmente aparece no grid como Alfa Romeo. E os italianos já anunciaram que vão encerrar a parceria com a Sauber, deixando o caminho livre para os alemães.

Baker, no entanto, fugiu do assunto, dizendo apenas que a marca “vai trabalhar com um sócio já existente”, mas prometeu revelar o nome ao final deste ano. “Para ter sucesso na Fórmula 1, você precisa ter tudo. Faremos o possível para alcançar isso, não apenas desenvolvendo motor, vamos investir em toda a equipe. No momento, somos cerca de 130 pessoas trabalhando no projeto e, no final, cremos que vamos ser mais de 300.”

“De início, vamos trabalhar com um sócio que já existe, daremos detalhes antes do final do ano. O regulamento pode exigir que sejamos fornecedores de motores para outras equipes, mas agora estamos focados em nosso programa de trabalho. Não podemos falar da Sauber. Encontrar o parceiro ideal é fundamental, é isso que nos dará sucesso no futuro”, concluiu.

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