Charles Leclerc foi prejudicado pela estratégia da Ferrari no Q1 da classificação para o GP de Mônaco, acabou largando só em 15° e abandonou a corrida ainda no começo, após o pneu traseiro direito furar.
Mas, durante as poucoas voltas em que conseguiu permanecer na pista, arriscou e ganhou diversas posições, mesmo em pista em que ultrapassagens são quase impossíveis.
Porém, para Ross Brawn, diretor esportivo da Fórmula 1, o que o monegasco fez foi o que causou o abandono: ele teria sido, na visão do dirigente, "impetuoso demais".
Ouça no Spotify
"Charles foi longe demais e pagou preço alto por ser impetuoso", disse Brawn. Mesmo assim, "fez sentido" o risco, na visão o diretor; "Dá para entender sua reação, porém."
"Era sua corrida em casa e sua primeira tentativa de vitória em uma equipe de primeira linha. Era para ser um momento especial, mas acabou apenas em desapontamento", concluiu Brawn.
Foi a segunda vez que Leclerc correu na F1 em Mônaco, e ele segue sem completar a prova, já que em 2018, pela Sauber, abandonou.