Categórico, diretor fala que Williams precisa melhorar carro e operação se quiser brigar com Ferrari e Mercedes em 2015

Na opinião de Rob Smedley, a Williams precisa urgentemente se voltar novamente para do desenvolvimento do seu carro e para melhorias na operação da equipe como um todo se quiser continuar brigando com Mercedes e Ferrari. O diretor de performance da esquadra também lamentou os pit-stops lentos da etapa malaia

A Williams precisa desenvolver todo o pacote do carro e melhorar as operações se quiser continuar na briga na ponta de cima da tabela na F1 em 2015. A opinião é de Rob Smedley, o diretor de performance da equipe inglesa.

No GP da Malásia, disputado no último domingo (29), Valtteri Bottas completou a prova na quinta colocação, mais de um minuto atrás de Sebastian Vettel, o vencedor em Sepang. Felipe Massa, que travou um duelo com o companheiro nas voltas finais, foi o sexto. Os dois pilotos tiveram problemas durante os pit-stops, e isso também contribuiu para o resultado aquém do esperado.

Em 2014, a esquadra de Grove apresentou uma enorme evolução ao longo do ano e fechou o Mundial como o time mais próximo da Mercedes. Só que, nesta temporada, o time de Frank Williams se viu às voltas que o crescimento surpreendente da Ferrari, que já chegou à frente de Massa na Austrália e venceu a etapa malaia. Assim, a equipe agora aparece como terceira força do atual campeonato, atrás da esquadra alemã e do time italiano.

Felipe Massa teve um pit-stop muito ruim neste domingo (Foto: Getty Images)

"Precisamos desenvolver todo o pacote de volta", disse Smedley aos jornalistas na pista malaia. "Nós apenas temos de continuar trabalhando e garantir um desenvolvimento mais rápido que o deles", completou.

Assim como outras equipes, a Williams também lutou para lidar com os pneus nas altas temperaturas de Sepang e foi obrigada também a fazer três pit-stops. A Ferrari, por outro lado, trabalhou melhor com os compostos e foi capaz de parar uma vez a menos durante a corrida.

"Há déficit no nosso ritmo em relação à Mercedes e à Ferrari e temos de trabalhar muito para melhorar isso. Ao mesmo tempo, nós também precisamos administrar melhor os pneus", explicou o inglês.

"Acho que nós não éramos os piores, mas certamente não fomos os melhores no gerenciamento dos pneus. Por que houve carros que puderam fazer uma parada a menos que nós? Esse é ponto fundamental. Não é algo que podemos falar depois: 'Olha, nós poderíamos ter parado duas vezes'. Não é isso, nós simplesmente não poderíamos", acrescentou.

A Williams dedicou um dia inteiro de testes aos ensaios de pit-stop durante a pré-temporada, na tentativa de melhorar toda a condição operacional do time, mas novos erros aconteceram durante a prova na Malásia. "Temos muito trabalho a fazer ainda", reconheceu Smedley.

"Temos de melhorar os pit-stops. Tivemos boas paradas na Austrália, mas tivemos novamente pits lentos agora. O lado positivo é que foram dois problemas que nunca tivemos antes. Mas agora temos de sentar, tentar entender o que aconteceu e nos certificar que isso não aconteça mais", encerrou o engenheiro.

FORAM-SE AS VAIAS

A cena era comum em 2013: Sebastian Vettel vencia, o povo vaiava. E aquilo claramente incomodava o alemão, que caminhava para o quarto título mundial. Ele sentia que aquela reação era injusta e que estava no alto do pódio porque trabalhara muito duro para isso junto da Red Bull. Mas o time era visto como vilão pela grande maioria do público. Já dizia Nelson Rodrigues: “As vaias são os aplausos dos desanimados”. Na primeira vitória pela Ferrari, o tratamento que Vettel recebeu foi completamente diferente.

O BOLÃO DA F1

A vitória de Sebastian Vettel rendeu financeiramente para Helmut Marko, consultor da Red Bull. O descobridor do alemão embolsou € 400 euros — pouco mais de R$ 1.400 — ao apostar no agora piloto da Ferrari à vitória do GP da Malásia deste domingo num 'bolão da F1' entre membros do paddock. "Sabia que Vettel podia conseguir. Já podia ver isso desde os treinos livres de sexta-feira", declarou Marko ao jornal alemão 'Bild', demonstrando o velho apreço pelo talento que descobriu.

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