Chefe da Lotus descarta exceder orçamento para manter Räikkönen, mas diz: "Nossa história não acabou"

Eric Boullier, chefe da Lotus, afirmou que o time preto e dourado não vai exceder seu orçamento só para tentar manter Kimi Räikkönen para 2014.

A Lotus afirmou que não vai gastar mais do que tem na tentativa de manter Kimi Räikkönen na equipe para 2014. A frase é do chefe do time, Eric Boullier.

O finlandês, que retornou à F1 no ano passado pelas mãos da equipe inglesa, ainda está avaliando as opções para o próximo ano e é fortemente candidato a uma vaga na Ferrari, de acordo com rumores na imprensa europeia. O campeão de 2007 chegou a ser cotado também pela Red Bull, para entrar no lugar de Mark Webber, mas as negociações não foram adiante.

Segundo a revista britânica 'Autosport', Räikkönen expressou reservadamente o desejo de permanecer em seu atual time, mas isso também depende do pacote técnico e da competitividade da esquadra preta e dourada para o campeonato do ano que vem, quando a F1 vai sofrer sérias modificações em seus regulamentos.

Ainda de acordo com a publicação, a situação financeira também é um fator chave, já que o nórdico teve salários atrasados no passado. Isso significa também que não há garantias de que Kimi vai se comprometer em um novo acordo, com o time admitindo que não vai exceder o orçamento só para tentar convencê-lo a ficar.

Kimi Räikkonen é o nome mais disputado do atual momento da F1 (Foto: GP3)

Falando ao site da 'Autosport', chefe da Lotus, ciente do fim das conversas entre o finlandês e a Red Bull, afirmou que a renovação do contrato só vai acontecer se as circunstâncias fizerem sentido tanto para a equipe quanto para o piloto. "Nós ainda não terminamos a nossa história com Kimi, por isso continuamos tentando", falou o dirigente.

"Kimi é um grande trunfo da equipe. Obviamente, ele é um ótimo piloto e todo mundo sabe o quão bom ele é. Também tem nos ajudado em termos de conhecimento e de conduzir o time pelo caminho mais correto. Acho que ele é um ajuste natural e a equipe se encaixa muito bem ao redor dele", explicou.

"Gostaria muito de mantê-lo aqui, mas, para ser honesto, eu quero mantê-lo dentro de condições adequadas. Se não pudermos pagá-lo por conta das questões financeiras, então não o quero, porque aí ele será um pé no saco e será difícil construir algo a partir disso. Mas se pudermos ficar com ele, então eu gostaria muito", completou.

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