Chefe da Mercedes defende tática e diz que "ninguém achou que era certo" chamar Hamilton para pit-stop extra na China

Toto Wolff defendeu a escolha da Mercedes em manter Lewis Hamilton na pista na hora em que o safety-car foi acionado no GP da China. A intervenção foi o momento decisivo da corrida, já que a Red Bull parou seus carros e os colocou em posição de vencer a corrida

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Chefão da Mercedes, Toto Wolff explicou o motivo pelo qual a esquadra alemã decidiu manter Lewis Hamilton na pista durante a intervenção do safety-car no GP da China, realizado neste domingo (15). Assim que o carro de segurança foi acionado pela direção de prova, devido à destroços dos carros da Toro Rosso, a Red Bull chamou seus pilotos para um pit-stop extra. A parada se mostrou acertada, já que Daniel Ricciardo e Max Verstappen voltaram perto do pelotão e com pneus macios, enquanto os demais seguiram com os desgastados médios. Mais rápidos, ambos foram escalando o pelotão, e a vitória acabou nas mãos do australiano.

 
Ao ser questionado sobre a decisão de não mudar a tática após a entrada do SC, Wolff revelou que foi unânime a opinião dentro do corpo técnico da Mercedes. Para os engenheiros, Hamilton teria condições de segurar o avanço dos carros austríacos.
 
"Nós pensamos naquele momento que a posição de pista seria mais do que suficiente", afirmou o dirigente aos jornalistas em Xangai. "O primeiro stint da corrida não houve ultrapassagem. O pneu de Lewis era o médio e não tinha nem dez voltas. Nosso cálculo previa que o médio duraria até o fim da corrida e que, se optasse por um jogo novo de macios, não teríamos uma grande performance como essa", completou.
Lewis Hamilton não fez uma segunda parada e acabou em quinto (Foto: Mercedes)
"Agora, revendo o que aconteceu, teria sido, com certeza, a estratégia certa. Mas ninguém na equipe, inclusive eu, achava que era o correto a se fazer", acrescentou Wolff ao falar sobre um pit-stop extra.
 
A verdade é que as decisões táticas da Mercedes vêm rendendo críticas neste início de temporada. Na Austrália, a equipe prata foi pega de surpresa quando a Ferrari ampliou a permanência de Sebastian Vettel na pista e, ajudada pelo safety-car, colocou o alemão à frente do inglês, que vinha dominando a corrida. No Bahrein, Seb até tinha uma estratégia diferente, mas mudou depois do incidente que ocorreu no pit-stop de Kimi Räikkönen na parte final da corrida. Ainda assim, a Mercedes não conseguiu tirar vantagem.
 
Diante desse cenário, Wolff voltou a negar que a esquadra prateada seja conservadora. "Somos muito flexíveis. Acho que temos um grupo bom de estratégia. Você pode ver que a tática com Valtteri funcionou muito bem", falou.
 
"Torna-se muito complexo se você tiver seis carros na disputa pela vitória. De repente, há mais opções em aberto. A Red Bull tomou uma decisão ousada em colocar os pneus macios. Para eles, foi a coisa certa a fazer e se provou 100% exata", concluiu.

Bottas terminou a corrida na segunda colocação, depois de perder a liderança para Ricciardo. Já Hamilton foi quarto e questionou a decisão da equipe alemã, ainda durante a prova. Apesar de tudo, o tetracampeão aparece nove pontos atrás do líder Vettel no Mundial de Pilotos.

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