No início da semana, Ecclestone admitiu a necessidade de reavaliar a distribuição de renda na F1 e considerou adotar um formato semelhante ao do campeonato inglês de futebol. O acordo atual com as equipes é valido até 2020.
Na Premier League, que gere a primeira divisão do futebol inglês, a distribuição do dinheiro da TV tem como base três pilares: uma parte da fatia é dividida igualmente entre todos os 20 clubes membros; uma segunda parte é dada com base na colocação dos times naquela temporada; e, por fim, uma terceira parte é distribuída de acordo com a audiência televisiva que cada equipe rende.
Chefe da Red Bull, Christian Horner defendeu o montante recebido pela Red Bull (Foto: Getty Images)
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“É como todas as coisas, você tem de estar confortável com a quantidade de dinheiro que está recebendo. Se o dinheiro aumentar para todo mundo não será um problema como se a receita diminuir para alguns times”, avaliou Horner. “Então, se mais receita puder ser trazida ao esporte, cabe ao promoter definir como isso será distribuído, mas, claro, todos os times terão um problema se suas receitas caírem”, frisou.
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“Nós ainda estamos longe do fim do acordo atual, mas, inevitavelmente, alguns anos antes do fim desse acordo, as conversas vão começar e todo time vai tentar o melhor acordo que puder, claro”, considerou. “Cabe ao Ecclestone definir como ele quer dividir as receitas, e se os times decidirem negociar em um pacote… isso raramente funciona. Vai ser um período interessante”, previu.
Na visão do chefe do time dos energéticos, a Red Bull faz jus ao montante que recebe, uma vez que sua fatia foi determinada não só por sua performance na pista, mas também por todo trabalho promocional que faz do esporte.
“Foi centrado em outros aspectos que a Red Bull traz à F1 em termos de que, provavelmente, somos a única companhia/equipe que sai e ativamente promove a F1 com as nossas exibições, atividades que temos no mundo todo”, apontou. “Nós fomos o primeiro time a rodar em Baku. Talvez, isso tenha contribuído para eles decidirem levar a corrida para lá. Nós colocamos carros nas montanhas, nas praias, em lugares onde você não esperaria ver um carro de corrida, levando-os para as massas”, continuou.
“A Red Bull faz um trabalho fantástico promovendo a F1 e, além disso, nós temos dois time e um circuito”, completou.
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