Chefe diz que Haas “não é ditadura”, mas decisão sobre orçamento na F1 “é do dono”

As especulações envolvendo o futuro da Haas na Fórmula 1, principalmente sobre quem guiará os carros da equipe americana em 2025, aumentaram substancialmente após a saída de Nico Hülkenberg, contratado pela Sauber — futura Audi. Agora, Kevin Magnussen, que parecia estar encerrando o ciclo na no time, pode ganhar sobrevida e um novo contrato. Já para o lugar de Hülkenberg, a tendência é que o jovem Oliver Bearman, piloto reserva da Ferrari, seja o escolhido.

No entanto, apesar dos rumores, o responsável pela palavra final sobre todas as decisões da equipe — entre elas a dupla de pilotos para 2025 — será o proprietário, Gene Haas. De acordo com o chefe do time de Kannapolis, Ayao Komatsu, embora haja diálogo, Gene é quem tomará a decisão final.

“Ele ouve e tem sempre a palavra final, mas não é como uma ditadura. Temos um bom diálogo, nos entendemos, mas no final do dia a equipe é do Gene, ele é o proprietário”, afirmou o engenheiro, ao portal britânico Motorsport Week. “Ele nunca me disse: ‘Este é o dinheiro, não vou gastar mais’, nada disso.​ É sempre uma questão de colocar os prós e os contras: se contratarmos este piloto, estes são os prós, estes são os contras, esta pode ser a implicação para o campeonato”, explicou o japonês.

A decisão sobre quem estará no cockpit da Haas na próxima temporada tem uma importância enorme, já que define, muitas vezes, a colocação dos times no Mundial de Equipes. Financeiramente, para as equipes menores, isso tem um valor ainda maior na F1.

“A diferença de uma posição no campeonato, quando falamos de dinheiro, é enorme”, acrescentou. “É preciso levar todas essas coisas em consideração.​ Este tipo custa X, ou muito mais, mas vai fazer a diferença na posição do campeonato. É difícil dizer, claro, mas podemos olhar para isso com, digamos, a média do ano anterior, provas circunstanciais, etc.​ Mas o mais importante é que temos um bom diálogo. Essa é a chave”, finalizou Komatsu.

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