Chefe da McLaren prevê queda nos tempos de volta da F1 em 2024: “Vejo oportunidade”

Andrea Stella descreveu os passos do desenvolvimento da McLaren em 2023 e espera que os tempos de volta sejam mais baixos em 2024. Equipe foi quarta colocada no Mundial de Construtores

Andrea Stella, chefe de equipe da McLaren, falou sobre o desenvolvimento dos carros da Fórmula 1 prestes a entrar no terceiro ano do regulamento atual. Na temporada passada, a equipe de Woking conquistou oito pódios e foi ao quarto lugar no Mundial de Construtores. Mais uma vez, os campeonatos foram dominados pela Red Bull e por Max Verstappen.

2023 ficou marcado por uma grande recuperação da McLaren. Até o GP da Áustria, o time tinha apenas 29 pontos e ocupava o sexto lugar no Mundial, mas o ganho de performance a partir do GP da Inglaterra colocou a equipe em um novo patamar, praticamente sempre brigando no pelotão da frente. Na visão de Stella, ainda há o que melhorar em termos de tempo de volta.

“Ainda não estamos no estágio em que a curva de desenvolvimento está se achatando. Acho que veremos outro salto de tempos de volta no próximo ano. Talvez não haja tanto na segunda metade da temporada. Olhando para trás, este regulamento nos deu muitas geometrias e direções de desenvolvimento. Antes de 2022, muitos nos diriam que todos os carros parecem mesmo. A previsão estava errada. Ainda vejo oportunidades de encontrar mais tempo de volta”, declarou o chefe de equipe em entrevista à revista alemã Auto Motor und Sport.

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Oscar Piastri largou em terceiro no GP de Abu Dhabi (Foto: McLaren)

Andrea também descreveu o desenvolvimento ao longo do ano da McLaren, citando que uma das partes mais importantes foi o novo assoalho introduzido no GP do Azerbaijão. Apesar de somar apenas dois pontos na ocasião, com o nono lugar de Lando Norris, ele considera estes pontos mais importantes até que os primeiros, conquistados na Austrália.

“Existem duas perspectivas diferentes. Uma é desenvolvimento, a outra são mudanças na estrutura do nosso processo de trabalho. Vamos começar com o desenvolvimento. Nós decidimos no inverno em tomar uma direção diferente com o assoalho, porque descobrimos no túnel de vento que estávamos chegando a um beco sem saída com o conceito antigo. O conceito básico de um novo assoalho foi introduzido em Baku. Era muito tarde para fazer no começo da temporada, porque é preciso limpar o terreno para a primeira corrida em dezembro. Mas o segundo ponto foi ainda mais importante”, concluiu.

Fórmula 1 retorna às pistas de 21 a 23 de fevereiro de 2024, com os testes coletivos da pré-temporada, no Bahrein. A abertura do campeonato acontece no mesmo circuito, no dia 2 de março.

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