Chefe da Mercedes revela conversa com Russell e Hamilton e avisa: “Estou de volta”

Por mais que negue que sua ausência no paddock tenha contribuído para os momentos explosivos em pista entre Lewis Hamilton e George Russell, Toto Wolff deixou claro que "muitos pontos foram esclarecidos" após as "situações desagradáveis"

Toto Wolff está de volta ao comando da Mercedes após ficar de fora dos últimos GPs por conta de uma cirurgia no joelho, e o chefão precisou, antes de tudo, colocar ‘ordem na casa’. O dirigente austríaco revelou que teve uma conversa para “esclarecer pontos” após as “situações desagradáveis” vistas tanto no Japão quanto no Catar entre Lewis Hamilton e George Russell.

Já no primeiro fim de semana de Toto afastado, Hamilton e Russell travaram um duelo roda a roda em Suzuka tão intenso que o #63 chegou a perguntar ao time contra quem a Mercedes estava brigando. No Catar, porém, a situação foi ainda pior: ainda na largada, Lewis calculou mal a tomada da curva 1 e acertou Russell em cheio. Pelo rádio, ainda disse que havia sido tirado da corrida “pelo próprio companheiro de equipe”, mas reconheceu o erro ao rever as imagens.

Imediatamente, a Mercedes buscou apagar o fogo, afastando a hipótese de rusgas entre Hamilton e Russell, mas a ausência de Wolff também levantou questões sobre o comando do time. O chefão de Brackley, no entanto, descartou que os enroscos entre a dupla tenham relação com seu afastamento do paddock por questões de saúde.

“Acho que não”, começou Toto. “Também rimos disso, mas não creio que haja efeito”, acrescentou, argumentando que a Mercedes está correndo “mais na frente agora”, perto de McLaren e do próprio Max Verstappen, portanto esta pode ser a razão. Porém emendou: “De qualquer forma, nunca descobriremos. Estou de volta.”

Lewis Hamilton foi parar na brita após contato com o companheiro de equipe no Catar (Foto: AFP)

Falando especificamente sobre os incidentes, Wolff acredita que, de certa forma, eles foram necessários para “evitar situações semelhantes no futuro”.

“Houve, digamos, algumas situações desagradáveis sobre as quais conversamos e esclarecemos muitos pontos. Mas não há ninguém mais consciente do que os pilotos. Às vezes esses momentos não necessários para recalibrar, recondicionar e evitar situações semelhantes no futuro. Mas eles são pilotos, competem acirradamente. Seu primeiro adversário é o seu companheiro de equipe, por isso encaro com uma postura relativamente tranquila. E estou de volta”, reiterou.

Toto ainda disse que evitou se envolver nas decisões de Jérôme D’Ambrosio, que o substituiu à frente da Mercedes, contudo participou de todas as reuniões e até mesmo discussões ao longo das corridas.

“Estive completamente conectado. Tenho um console central instalado em casa, então participei de todos os briefings e conversas durante a corrida. Mas é claro que você tem de deixar o pessoal pilotar o avião. Quando estou distante, sempre me afasto um pouco por essa razão”, seguiu.

“Você não vê os rostos, não vê o que está acontecendo emocionalmente com as pessoas ao seu redor e se sente separado, de certa forma. Portanto, não é algo que eu goste, mas era uma necessidade”, finalizou Wolff.

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