Coluna Rookie Text, por Gabriel Curty: Trilhando o sucesso

Em 2013, o crescimento da Force India não está refletido apenas nos bons resultados. As perspectivas para o resto do ano são as melhores possíveis e não é difícil imaginar algo menor que a consolidação do time como o melhor entre os menos badalados

Alguém que tenha começado a acompanhar a F1 nessa temporada, jamais poderia imaginar que a Force India teve o pior carro de 2008. Naquele ano, não existiam equipes nanicas e o time de Vijay Mallya fechou o campeonato sem sequer pontuar. Em 2013, a história é outra, os indianos estão em quinto no Mundial de Construtores, à frente de McLaren e Williams, por exemplo, e Paul Di Resta faz ótima temporada. Ele é o oitavo entre os pilotos.

A evolução da Force India claramente é gradual. Logo em 2009, Giancarlo Fisichella teve um fim de semana brilhante em Spa-Francorchamps, cravou a pole-position e terminou a prova com um histórico segundo lugar, conquistando, assim, o primeiro pódio e, consequentemente, os primeiros pontos da curta trajetória da escuderia até aquele momento. No GP seguinte, em Monza, Adrian Sutil conseguiu um excelente quarto posto, evidenciando o bom desempenho da equipe em pistas de alta velocidade.

Sutil e Di Resta fazem parte de um momento especial: o 100º GP da Force India (Foto: Force India)

Em 2010, nova evolução. Os carros de Vijay Mallya, guiados por Vitantonio Liuzzi e Sutil, não pontuaram em apenas sete corridas, alcançando um bom sétimo lugar na classificação final por equipes. Na temporada seguinte, Sutil e o novato Di Resta cometeram muitos erros, prejudicando a performance geral do time indiano. Ainda assim, um honroso sexto lugar foi conquistado entre os construtores.

No ano passado veio a afirmação. O amadurecido Di Resta e o talentosíssimo Nico Hülkenberg fizeram grandes corridas e alcançaram uma pontuação recorde no fim do ano: 109 pontos. O escocês obteve uma quarta posição em Cingapura, enquanto que Hülkenberg figurou três vezes no top-5, com destaque para o GP do Brasil, quando liderou mais da metade da prova.

Em 2013, o crescimento da Force India não está refletido apenas nos bons resultados. Na corrida do último domingo, em Montreal, Di Resta ficou impressionantes 56 voltas na pista num ótimo ritmo, deixando claro como esse carro consome pouco os pneus. As perspectivas para o resto do ano são as melhores possíveis e não é difícil imaginar algo menor que a consolidação do time como o melhor entre os menos badalados.

Para as próximas temporadas, os objetivos devem ser maiores e, quem sabe, a primeira vitória na F1.

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