Diretor da Williams diz que domínio da Mercedes é "recompensa" por trabalho: "Não vou sentar e chorar"

O diretor de engenharia de performance da Williams, Rob Smedley, não seguiu Christian Horner, chefe da Red Bull, e afirmou que se a F1 é excelência, não pode reclamar do domínio de uma equipe estabelecido por bom trabalho

Se pelos lados da Red Bull a ordem é pedir ajuda para diminuir a distância para a Mercedes, na Williams as coisas apontam para outra direção. O diretor de engenharia de performance da equipe de Grove, Rob Smedley, disse que não acha o domínio da rival alemã ruim para o esporte, mas uma recompensa por trabalho bem realizado.
 
Smedley recordou algo que envolvidos na F1 cansam de falar, que a categoria é excelência. E, dessa forma, não pode "sentar e chorar" porque uma outra equipe trabalhou bem e tem grande vantagem na pista.
 
"Eu não acho que seja ruim para o esporte. F1 é excelência. Acredito que a Mercedes agora é a dominante, os níveis de excelência que eles atingiram durante toda sua operação são bastante impressionantes. Eu tiro meu chapéu para eles. Diria que fizeram um trabalho absolutamente fantástico", disse.
Rob Smedley (Foto: Getty Images)
"Não vou sentar aqui e chorar e reclamar porque eles são mais rápidos que nós. Estive em situações em outros times antes em que éramos dominantes. Agora, há outro time na frente que é dominante", seguiu Smedley.
 
"Se você trabalhar duro o bastante e fizer tudo certo, então é recompensado. A Mercedes trabalhou duro o bastante e fez tudo certo, então está sendo recompensada. Creio que é bom para o esporte, porque mostra o quão duro todos estão se esforçando", concluiu.
 
Se Christian Horner quiser aliados nas outras equipes para levar adiante a ideia de uma equiparação entre times conduzida pela FIA, aparentemente pode riscar a Williams de sua lista. 
 
O 'NÚMERO DE SENNA'

41 é um número cabalístico na F1: representa o número de vitórias de Ayrton Senna. Quando Michael Schumacher o alcançou, as lágrimas vieram como mar. Os dois que estão mais próximos da marca são Sebastian Vettel – faltam duas – e Lewis Hamilton – restam sete depois do triunfo na Austrália. Os rumos recentes e o destino até permitem imaginar uma ‘final’ lá pela segunda metade da temporada. Quem vai vencer essa disputa?

VÃO TER DE ME ENGOLIR

A temporada 2015 da Stock Car começa neste domingo com um nome em evidência: Rubens Barrichello. Depois de se consagrar na categoria nacional em 2014, o piloto mais experiente da história da F1 vai tentar buscar o bicampeonato contando com a ajuda de que mais entende de título na Stock Car: Ingo Hoffmann. A grande questão é que os demais pilotos do grid, segundo Barrichello, não aceitaram bem seu título e vão fazer de tudo para dificultar sua missão… 

TÀ NAS REDES

Leitores do GRANDE PRÊMIO nas redes sociais elogiaram Lewis Hamilton após mais uma demonstração de domínio do atual campeão e o compararam a Ayrton Senna. Ainda, apostaram em Felipe Nasr como talento a ser lapidado e presente na F1 por bastante tempo. Além disso, os internautas criticaram às pencas o novo formato de transmissão da Globo e atitude da Red Bull de ameaçar sair da categoria agora que foi passada pela Mercedes

.

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.