Diretor de provas diz que “não tem ideia” se Ferrari alterou motor após diretriz da FIA
Diretor de provas da Fórmula 1, Michael Masi disse não ter ideia se diretiva técnica da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) afetou a potência da Ferrari no GP dos EUA. Dirigente destacou que cabe à equipe técnica da FIA julgar
Diretor de corridas da Fórmula 1, Michael Masi disse que “não tem ideia” se a diretriz técnica da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) afetou a performance da Ferrari em Austin.
Já há algum tempo a Red Bull questiona a legalidade do motor italiano, o que levou Christian Horner a entrar com um protesto na FIA. O chefe do time dos energéticos perguntou à entidade máxima do esporte se poderia disputar as últimas corridas do ano com um cabo elétrico mais grosso no sistema de híbrido que fica próximo do aparato que mede o fluxo de combustível, mas, por meio de uma diretiva técnica, a FIA negou o pedido.
Michael Masi (Foto: Reprodução/Twitter)
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A queda de performance da Ferrari aconteceu justamente após essa negativa da FIA, o que alimentou as suspeitas dos rivais.
Chefe da escuderia italiana, Mattia Binotto alega que a queda de performance é fruto de um teste da Ferrari com um nível maior de downforce.
“Nós temos muito a analisar e entender, mas não acreditamos que o resultado reflita nosso verdadeiro potencial”, disse Binotto. “Nós tínhamos downforce extra nesse circuito, mas nós simplesmente não tínhamos aderência”, continuou.
“A Mercedes simplesmente foi melhor”, reconheceu.
Charles Leclerc acompanhou a linha do chefe da Ferrari e afirmou que sua dificuldade em Austin foi falta de “aderência”, não de potência.
“Certamente não ajudou ter uma unidade de potência, mas o atraso não foi por causa do motor”, assegurou.
Diretor de provas da F1, Masi não soube dizer se a Ferrari teve de fazer alterações em seu motor por conta da diretiva técnica da FIA.
“Não faço ideia se eles mudaram alguma coisa”, comentou. “Deixo isso com a equipe técnica da FIA”, seguiu.
Ainda assim, Masi defendeu a postura da Red Bull de pedir esclarecimentos, já que tem dúvidas sobre a vantagem de potência do motor Ferrari.
“Todo mundo sabe que existe um processo e ele existe há algum tempo”, concluiu.
A F1 volta acelerar dentro de duas semanas com a etapa mais aguardada do ano. O GP do Brasil acontece entre os dias 15 e 17 de novembro em Interlagos, São Paulo. O GRANDE PRÊMIO acompanha tudo AO VIVO, em TEMPO REAL e 'in loco' com grande equipe.