Diretor-técnico da Williams exalta volta da Manor Marussia e diz que F1 precisa de equipes pequenas no grid: “É saudável”

Ex-consultor da Marussia e hoje diretor-técnico da Williams, Pat Symonds afirmou que a F1 precisa e é saudável que tenha equipes pequenas no grid. O inglês saudou o retorno da Manor Marussia ao Mundial

Diretor-técnico da Williams, Pat Symonds afirmou que a F1 precisa de equipes como a Manor Marussia no grid. O time conseguiu contornar a crise financeira que atravessou no ano passado e agora se prepara para voltar ao Mundial.

A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmou na semana passada a inscrição da esquadra para 2015. A Manor Marussia, que já anunciou Will Stevens como um dos titulares, vai iniciar o campeonato usando o carro de 2014, mas com modificações para atender o regulamento deste ano.

Symonds, que em um passado recente ocupou o cargo de consultor da Marussia antes de ingressar na Williams em 2013, afirmou que a presença de equipes pequenas no grid é fundamental e também saudável para a F1. "Estou realmente muito satisfeito em ver que eles vão correr em Melbourne", disse o inglês.

Pat Symonds (Foto: Getty Images)

"Acho que precisamos de equipes como essa na F1 sempre. Em 1981, eu comecei em um pequeno time chamado Toleman. Eram 20 pessoas na equipe e não sabíamos muito sobre que estávamos fazendo, mas a equipe foi adiante e se tornou a Benetton, que depois virou a Renault e agora é a Lotus."

"Se não dermos uma chance para as pequenas equipes competirem, então acho será realmente uma pena. Eu trabalhei com esses caras por um tempo e tenho o maior respeito por eles e por tudo que conseguiram. Eles são pessoas íntegras, à moda antiga e querem continuar competindo. Não estão interessados em política. É muito, muito difícil competir na F1, e isso apenas se torna ainda mais importante quando se tem sucesso", acrescentou.

Em 2014, a Marussia marcou dois pontos no Mundial com o nono lugar de Jules Bianchi em Mônaco. Foram os primeiros pontos desde que a esquadra entrou na F1, ainda sob o nome Virgin, em 2010.

Alonso não vai disputar o GP da Austrália, abertura da temporada 2015 do Mundial de F1, no próximo dia 15 de março, por recomendação médica. O anúncio foi feito pela McLaren na manhã, e o substituto será o dinamarquês Kevin Magnussen. Em um comunicado, a McLaren pela primeira vez admitiu uma lesão do piloto espanhol após o acidente sofrido no dia 22 de fevereiro durante os testes de pré-temporada na Espanha.

O piloto sofreu uma concussão e, devido às recomendações dos médicos, não viajará para Melbourne para aquela que seria sua reestreia na equipe inglesa — ele defendeu o time na temporada 2007, quando foi terceiro no Mundial e venceu quatro GPs.

COMO CADA UM CHEGA

A pré-temporada da F1 terminou. Foram 12 dias de pista em que as equipes se concentraram em diferentes programas para avaliar os carros com os quais vão disputar a temporada 2015. Agora, restam poucos dias para que tudo seja preparado na fábrica e despachado para Melbourne, na Austrália. O GRANDE PRÊMIO traz um análise equipe por equipe, com as escuderias ordenadas pela quilometragem percorrida, do trabalho realizado na pré-temporada.

UM NOVO DOMÍNIO VEM AÍ

Todos esperavam que a Mercedes se mostrasse rápida nos testes coletivos da pré-temporada, e talvez o time esteja mais rápido do que se acreditava. Quanto mais rápido, só mesmo esperando duas semanas até o GP da Austrália, em Melbourne, quando terá início a grande batalha: ‘Lewis vs. Nico — parte 2’. A F1 pode se preparar para mais um ano de domínio das Flechas Prateadas. A Mercedes tem tudo para vencer a maior parte das corridas com sobras e faturar, assim, os campeonatos de Pilotos e Construtores.

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