Dupla da Renault diz que novo modo de classificação do motor “não muda o mundo” e Haas ainda tem vantagem

 

Carlos Sainz Jr. e Nico Hülkenberg foram ao Q3 e terminaram nas posições 9 e 10. Nada muito diferente daquilo que vinham fazendo na temporada. E ambos pareceram até um tanto contrariados com a sugestão de que era algo de um 'Modo Festa'.

 

"Você não percebe mais desempenho. Algo mais significativo precisa acontecer para ser percebido. Não sei o que estão pensando que nós temos. Não é nada que mude o mundo, garanto", disse Hülkenberg.

 

"Sim, mas todo mundo tem modo de classificação. Uma vez que você chega na classificação, sim, tem uma performance extra, mas estávamos bem longe da Haas para ter qualquer vantagem", complementou Sainz.

 

O diretor-técnico Bob Bell havia alertado que não se tratava de nada revolucionário e prometeu que foi apenas o começo de um processo de desenvolvimento da Renault.

"Não dá para descrever nossas oportunidades de classificação como um 'Modo Festa', provavelmente não está neste nível. Temos melhoras no motor que vão aparecendo a cada corrida", afirmou.

 

"Há sempre novas coisas com esses motores, para que tiremos mais desempenho deles. A Renault está um pouco atrás com relação a isso, mas estamos começando a engrenar. Temos pequenas melhoras, mas nada que transforme da noite para o dia", garantiu.

 

"É possível desenvolver durante a temporada alguns modos que vão estar à disposição em qualquer volta das corridas: algumas por duas ou três voltas, outros para a classificação. Essas limitações podem mudar também durante o campeonato. Conforme a confiança aumentar nesse novo modo operacional, formos vendo dando certo na pista, então talvez consigamos diminuir as restrições. Podemos começar conservadores e abrir mais depois", encerrou.