O dirigente italiano, à frente da equipe desde a sua entrada no Mundial, há dois anos, destacou a importância da chegada de Fittipaldi, um piloto jovem, mas com bagagem no automobilismo, como grande ajuda para a evolução do time como um todo ao ter um piloto capaz de fazer os trabalhos de testes tanto no carro físico como também no simulador e atuar em conjunto com os dois titulares, Kevin Magnussen e Romain Grosjean.
Ciente do papel cada vez mais preponderante do fator financeiro na F1, Steiner falou que Fittipaldi chega à Haas pela sua capacidade e não por trazer patrocínio à equipe.
Pietro Fittipaldi chega à Haas como novo piloto de testes a partir de 2019 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)
“Isso é sempre algo difícil nessa época de F1 de ‘quanto você paga’. E ele não traz dinheiro, vamos deixar isso bem claro: ele é nosso piloto de testes, não trouxemos Pietro porque ele traz dinheiro, por causa da publicidade do [sobrenome] Fittipaldi”, enfatizou o chefe da Haas, convicto.
“O plano é ele guiar o carro em Abu Dhabi nos testes depois da corrida. Expliquei todo o plano para Pietro. Nós somos uma equipe muito nova, e temos de melhorar a performance do carro, então precisamos de coisas como um piloto de testes, um piloto de simulador, alguém para estar na sexta-feira à noite para trabalhar no simulador, fazer a correlação entre o carro de corrida e o simulador”, destacou Guenther.
Fittipaldi traz sua gama de patrocínios pessoais, dentre os quais se destacam as marcas da América Móvil, como Embratel e Claro, de propriedade de Carlos Slim.
O mais novo piloto de testes da Haas ressaltou o papel da famosa família Fittipaldi como incentivadora principal da sua carreira, sendo a mola-mestra da realização do seu sonho desde menino, de iniciar a trajetória como piloto com o objetivo final de chegar à F1.
“Eu venho de uma grande família do automobilismo, então é um privilégio enorme. Minha mãe me levava a cada fim de semana para as corridas, sempre desenvolvendo a mim e meu irmão [Enzo, campeão da F4 Italiana em 2018] no automobilismo. Eles se mudaram de Miami para a Carolina do Norte por minha causa, porque comecei a correr na Nascar”, lembrou.
“Então eles fizeram muitos sacrifícios para que tanto eu como meu irmão pudéssemos seguir nossos sonhos. A família é muito importante, se não tivesse o apoio da família seria tudo muito difícil. E claro, ter meu avô, ter Christian, Max Papis, meu tio, me apoiando, é uma ajuda enorme. Sou muito grato a eles e, especialmente, aos meus pais”, complementou.
O
GRANDE PRÊMIO cobre ‘in loco’ o GP do Brasil de F1 com os repórteres Evelyn Guimarães, Felipe Noronha, Fernando Silva, Gabriel Curty, Juliana Tesser, Nathalia De Vivo e Pedro Henrique Marum, e o fotógrafo Rodrigo Berton.
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