Engenheiro da F1 vê equilíbrio em ritmo de corrida, mas aponta superioridade do motor Mercedes em classificação

Com exclusividade ao GRANDE PREMIUM, o engenheiro — que não pode revelar para qual fornecedora trabalha por questões contratuais — revelou os motivos pelos quais a Mercedes é tão melhor que as outras marcas em ritmo de classificação, sendo favorita a praticamente todas as disputas por pole-positions nesta temporada

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

Em dez corridas na temporada 2017 do Mundial de F1, a Mercedes garantiu a pole-position em oito oportunidades. Apenas em Sóchi e em Mônaco, onde a equipe prateada não encontrou o melhor ritmo em classificação — sobretudo por problemas no aquecimento dos pneus ultramacios —, a Ferrari conseguiu largar na frente com Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen, respectivamente. Mas quando teve condições de alcançar a melhor performance dos pneus, as Flechas de Prata foram imbatíveis. E se depender tão somente do motor, a tendência é de favoritismo de Lewis Hamilton e Valtteri Bottas em todas as classificações até o fim da temporada.

 
O GRANDE PREMIUM traz nesta quinta-feira (27) uma entrevista exclusiva com um engenheiro diretamente envolvido no desenvolvimento dos motores da F1, com atuação em uma das duas marcas que dominam a categoria.
 
Por força de contrato, o profissional não pode revelar o nome ou a fornecedora para quem trabalha. Sob anonimato, o engenheiro deu detalhes das diferenças que separam Mercedes e Ferrari, sobretudo em ritmo de classificação, mas disse que a lacuna é muito pequena quando se trata de ritmo de corrida.
A complexa unidade híbrida da Mercedes, cuja divisão de motores é chefiada por Andy Cowell (Foto: Mercedes)
“Provavelmente a Mercedes detém ainda uma vantagem muito marginal. Em condições de corrida, possivelmente a diferença é muito pequena, seja em potência que recuperação de energia”, explicou. “Porém, em condições de classificação, a impressão é que no Q2 e Q3 a Mercedes ainda consegue utilizar alguma potência a mais. Isso pode até mesmo ser uma capacidade melhor de controlar o motor em detonação”, detalhou o engenheiro, que foi além.
 
Na sua visão, o grande fator que pesa na balança em favor da Mercedes está no tempo de projeto da unidade de potência híbrida, que está em fase de evolução contínua desde o começo da nova ‘Era Turbo’, em 2014, enquanto as outras fábricas, como Ferrari e Renault, tiveram de rever conceitos para ficar mais perto da fábrica alemã. A Honda, com ainda mais atraso, só voltou à F1 como fornecedora em 2015.
 
“Lembremos que a unidade de potência da Mercedes está em evolução desde 2014, enquanto que para a Ferrari e outros fabricantes esse desenvolvimento envolveu a adoção de novos conceitos, de tal modo que a confiabilidade é seguramente menor que a da Mercedes. De qualquer modo, entre os dois motores líderes a diferença é já muito pequena”, comentou.
 

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “5708856992”;
google_ad_width = 336;
google_ad_height = 280;

“A Renault deveria alcançar valores similares, mas imagino que está ainda evoluindo no conceito TJI [Turbulent Jet Injection, que aumenta a eficiência da combustão] e implicações do mesmo sobre o sistema elétrico”, concluiu.

 
 
CASO VÁ BEM EM TESTE, KUBICA DEVE VIRAR TITULAR DA RENAULT JÁ A PARTIR DO GP DA BÉLGICA

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height:
0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute;
top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.