Ocon elenca problemas e culpa “azar” por 16º lugar na Austrália: “Muita coisa errada”

Embora tenha terminado o GP da Austrália apenas na 16ª posição, Esteban Ocon afirmou que a Alpine tinha plenas condições de somar pontos na corrida do último fim de semana. De acordo com o francês, o problema que ele teve com a viseira presa no duto de freio prejudicou muito a equipe, que teve de fazer uma parada extra nos boxes e mudar toda a estratégia para o restante da prova.

Após largar na 15ª colocação, o dono do carro #31 conseguiu escalar alguns lugares no grid durante as primeiras voltas em Melbourne, e se viu brigando com Kevin Magnussen e Nico Hülkenberg, ambos da Haas, e Alexander Albon, da Williams, pela 11ª posição antes de fazer a primeira troca de pneus, no nono giro. No entanto, sete voltas depois, Ocon teve de voltar ao boxes para retirar uma viseira que havia ficado presa no duto de freio do pneu traseiro direito, sendo forçado a trocar novamente os compostos, que, por sua vez, não resistiram até o fim da prova e tiveram de ser substituídos novamente, forçando uma terceira ida ao pit-lane.

“Antes do problema, estávamos brigando com Kevin e Alex, e eu estava à frente de Nico”, lembrou Ocon em entrevista ao portal Motorsport. “Estávamos em busca de possíveis pontos, do nono ao 11º, eu acho. Teria sido onde terminaríamos hoje”, continuou.

“Infelizmente, nunca saberemos o resultado, mas foi uma corrida interessante. Fiquei feliz com a maneira como progredimos, com o ritmo que tínhamos. Estávamos acompanhando esses caras. Parecia bom”, avaliou Esteban, que lamentou a falta de sorte da Alpine durante a corrida no circuito do Albert Park.

 Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
 Conheça o canal do GRANDE PRÊMIO na Twitch clicando aqui!

“Na primeira volta, uma viseira ficou presa no meu retrovisor, foi a primeira coisa. E então, algumas voltas depois, não é a mesma viseira, mas outra que entrou no meu duto de freio”, lembrou o companheiro de Pierre Gasly, afirmando que uma ida aos boxes era necessária. “Toda a traseira do carro iria queimar se não parássemos. Obviamente, era a coisa segura a fazer. Talvez continuar nos fizesse abandonar a corrida, nunca saberemos”, lamentou.

“Portanto, não há muito que poderíamos ter feito. Também sofri com uma falha no rádio na volta 30. É como se o Wi-Fi estivesse terrivelmente ruim e continuasse cortando, basicamente. Então, muita coisa deu errado apenas por termos azar, eu diria”, observou Ocon.

Apesar do resultado aquém do esperado, Esteban preferiu avaliar o lado positivo da situação. Em comparação com as duas primeiras etapas do certame, no Bahrein e na Arábia Saudita, o francês não tem dúvidas de que a corrida na Austrália foi bem melhor para o time de Enstone.

“Acho que devemos lembrar do progresso que fizemos neste fim de semana. Foi pequeno, mas espero que possamos continuar assim. Foi a [corrida] mais forte das três, definitivamente, em termos de ritmo e desempenho”, disse ele. “Isso significa que estamos indo na direção certa”, comemorou.

“O carro também estava melhor. Então, não é só que esta pista combina melhor com o carro – não acho que combine. Acho que tivemos uma configuração muito melhor do que nas outras corridas”, finalizou Ocon.

A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 em duas semanas, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.

🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.