Ocon admite incômodo com “lado político” da Fórmula 1: “É o que mais odeio”

Esteban Ocon admitiu alívio por não ter nome envolvido na temporada de especulações da Fórmula 1, já que possui contrato com a Alpine até o fim de 2024

Esteban Ocon destacou a importância de ter um contrato de longo prazo com uma equipe dentro da Fórmula 1, principalmente pelo fato de “odiar” o lado político do esporte. Com a Alpine envolvida em uma verdadeira confusão em 2022, com a ida de Oscar Piastri para a McLaren e Fernando Alonso para a Aston Martin, o francês reconheceu o alívio por acompanhar tudo de fora — sem ter seu nome envolvido em especulações.

“É definitivamente um grande luxo poder construir um longo relacionamento com a equipe”, disse Ocon ao portal inglês The Race. “Pelo trabalho que faço no simulador, eu penso: ‘tudo bem, no ano que vem nós precisamos fazer isso’. E se eu não estivesse seguro em dizer isso, então a equipe provavelmente ignoraria”, salientou.

“E conforme a ‘silly season’ se torna mais movimentada, é muito bom estar de fora”, admitiu. “Você nunca fica relaxado, mas esse lado político é o que eu mais odeio no esporte”, criticou.

Com a Alpine estabelecida como quarta força do campeonato, o sonho de Ocon é que a equipe consiga dar o passo à frente que precisa para começar a brigar por vitórias. Atualmente, o time de Enstone possui 153 pontos no Mundial de Construtores, 294 a menos do que a terceira colocada Mercedes.

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Ocon destacou evolução da Alpine, mas quer brigar por vitórias na Fórmula 1 (Foto: AFP)

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“É bom terminar em sétimo ou oitavo quando o carro é capaz de ser sétimo ou oitavo, mas o que eu quero é vencer”, afirmou. “Sinto que estamos no caminho para encontrar uma evolução. Ainda não está feito, mas estamos nos desenvolvendo na direção certa”, avaliou.

Por fim, Ocon destacou o esforço envolvido na tarefa de fazer a equipe evoluir na Fórmula 1. Segundo ele, é possível até se perder no processo e “se envolver demais”, mas o importante é que o carro esteja se desenvolvendo no caminho correto.

“Eu me esforço muito. Coloco toda minha vida nisso, toda semana estou na fábrica tentando ajudar os caras, tentando desenvolver tudo que posso”, explicou. “Às vezes, fico até envolvido demais. Para quem diz que pode haver uma evolução, você ver que está indo na direção certa traz um sentimento bom”, encerrou.

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