F1 admite “muitas opções” para calendário de 2026 e sonha com retorno do GP da Alemanha
Por causa do grande número de interessados em sediar uma corrida, Stefano Domenicali não descartou a possibilidade de a Fórmula 1 adotar um sistema de rotação já para os próximos anos. Além disso, o italiano declarou que espera contar com a ajuda de Mercedes e Audi para trabalhar no retorno do GP da Alemanha
Stefano Domenicali fez mistério em relação às mudanças que podem acontecer no calendário da Fórmula 1 a partir da temporada 2026, mas deixou no ar a possibilidade de a categoria adotar um sistema de rotação em breve. Além disso, com a chegada da Audi ao grid, o CEO da classe rainha disse que está trabalhando em maneiras de fazer a Alemanha voltar a sediar uma prova.
O aumento da popularidade da F1 visto nos últimos anos atraiu a atenção de diversas praças que agora desejam ingressar no cronograma anual. Porém, mesmo com a quantidade considerável de 24 provas programadas para 2025, a impressão é que ainda falta espaço. Enquanto circuitos históricos como Ímola, Zandvoort, Spa-Francorchamps e Barcelona — que perderá a vaga fixa a partir de 2026 por causa da chegada de Madri — tentam garantir um lugar para os próximos anos, outros locais fazem ofertas cada vez mais lucrativas na tentativa de entrar nos planos da categoria.
Para resolver tal impasse, cogita-se há algum tempo a adoção de um sistema de rotação. Questionado sobre a possibilidade de isso realmente vir a acontecer, Domenicali não quis revelar muito, mas disse que o objetivo é ter mais corridas na Europa e que novidades devem chegar daqui a alguns meses.
“Veremos algo interessante no calendário de 2026”, começou o CEO da F1 em entrevista ao jornal alemão Bild. “Estamos conversando com outros organizadores na Europa para fazer algo que será anunciado em breve. Será certamente um ano em que teremos muitas corridas na Europa e, neste momento, temos muitas opções nesse sentido”, continuou.
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Ausência no calendário desde 2019, quando Max Verstappen superou Sebastian Vettel e subiu no degrau mais alto do pódio em Hockenheim, o GP da Alemanha voltou a entrar nos planos, principalmente devido ao ingresso de uma nova equipe alemã — a Audi — no grid, além da Mercedes. A principal classe de monopostos até visitou o país em 2020, durante o período da pandemia de Covid-19, para disputar o GP de Eifel, em Nürburgring, mas foi algo provisório.
“A Alemanha sempre fez parte do nosso calendário, mas hoje, infelizmente, não temos uma corrida por lá. Não porque não queiramos, mas porque a situação do país mudou. Estamos tentando encontrar os parceiros certos para restabelecer um diálogo construtivo”, declarou Stefano.
“A Audi está entrando na F1 e já temos uma parceira forte, a Mercedes. Todos estão pressionando por uma solução, mas ainda não a temos. Nossa tarefa, entretanto, é finalmente encontrar um caminho”, finalizou.
A Fórmula 1 volta às pistas neste fim de semana, entre os dias 13 e 15, para o GP do Azerbaijão, em Baku.
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