F1 confirma interesse em corrida na África e define principais candidatos: África do Sul e Marrocos

África do Sul e Marrocos, respectivamente com Kyalami e Marrakech, estão na mira da Fórmula 1. A categoria, de acordo com o diretor comercial Sean Bratches, busca globalizar o calendário com o retorno de uma etapa africana

O momento é de reformulação do calendário para a Fórmula 1. A categoria, que recém confirmou o retorno do GP da Holanda em 2020, agora passa a trabalhar para garantir a realização de uma etapa africana. Sean Bratches, diretor comercial do campeonato, afirmou já trabalhar nos bastidores por etapas na África do Sul e no Marrocos.
 
O plano do GP da África do Sul, que fez parte do calendário da F1 pela última vez em 1993, é uma corrida no tradicional Kyalami. No Marrocos, que só recebeu o campeonato em 1958, a aposta é em Marrakech, que já recebe a Fórmula E.
 
“Nós estamos correndo em cinco continentes agora. O único continente habitado sem corridas é a África”, disse Bratches. “Tivemos conversas produtivas com a África do Sul e, em menor nível, com o Marrocos sobre um Grande Prêmio. Estamos em cima disso, é algo importante para nós”, destacou.
 
Bratches não explicou se os dois países brigam pelo mesmo espaço no calendário. O que se sabe é que, para ambos, o apoio governamental seria chave para a realização do projeto. “A grande maioria dos nossos GPs tem envolvimento do governo, e é assim porque funciona. Nós trazemos uma luz brilhante sobre as cidades”, seguiu.
Kyalami, reformado, volta ao radar da Fórmula 1 (Foto: Porsche)

A ideia de uma corrida africana, aliada aos já confirmados GPs da Holanda e do Vietnã em 2020, traz calafrios para países próximos do fim do contrato. México, Espanha, Alemanha e Inglaterra estão com contratos apenas até o fim de 2019. Os dois primeiros são os favoritos a perder espaço, enquanto os dois últimos ainda sofrem com negociações lentas.

 
Um GP não é o único plano de aparição da F1 na África. Ainda de acordo com Bratches, a categoria planeja um Fan Festival no continente. Para tal, os candidatos são outros: Ruanda e Nigéria.
 
A última corrida da F1 em solo africano foi o GP da África do Sul, em 1993. Kyalami deixaria o calendário no ano seguinte, não mais voltando.
 

 
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