F1 e FIA mostram falta de criatividade e ousadia em morte do ponto extra
F1 enfim se explicou sobre o fim do ponto extra dado para o piloto com a volta mais rápida da corrida. No entanto, a justificativa, que já veio tarde, peca em detalhes e demonstra uma grande falta de criatividade
Em outubro, após muita polêmica, a FIA anunciou o fim do ponto extra dado ao piloto que fizesse a volta mais rápida da corrida, desde que estivesse dentro do top-10. No entanto, a Fórmula 1 se pronunciou apenas agora e justificou a decisão com base em “controvérsias” causadas pela regra.
De fato, muita polêmica foi gerada, em especial após o GP de Singapura do ano passado, quando Daniel Ricciardo, fora da zona de pontuação, fez um pit-stop tardio e roubou o ponto extra que estava nas mãos de Lando Norris, rival direto de Max Verstappen. A parceria entre RB e Red Bull para sabotar a bonificação do piloto da McLaren causou incômodo na F1.
No entanto, uma regra que foi implementada em 2019 e começou a ser questionada somente em 2024 sumiu da noite para o dia. Não há dúvidas de que o ponto extra deveria ser revisto após o GP de Singapura, mas outras soluções poderiam ter sido postas à mesa.
Confira a análise de Giovani Danjo.
A F1 se aproxima do retorno das férias. A próxima atividade é exatamente a sessão única de testes coletivos de pré-temporada, marcada para os dias 26, 27 e 28 de fevereiro, no Bahrein. A temporada 2025 começa com o GP da Austrália, nos dias 14-16 de março.
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