“Faça ele entrar!”: Chefe da Red Bull admite gritos para pit-stop de Verstappen na Holanda

Christian Horner, chefe da Red Bull, contou que o nervosismo do momento fez com que gritasse com engenheiro de Max Verstappen no fim do GP da Holanda de Fórmula 1

Pela nona oportunidade seguida na temporada 2023 da Fórmula 1 — e 11ª em 13 corridas —, Max Verstappen sorriu por último. No GP da Holanda do último fim de semana, corrida de casa do futuro tricampeão mundial, Max fez a pole e partiu para vencer por boa margem. Mas não foi sem drama e até gritaria nos bastidores da Red Bull.

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Quem revelou foi o chefe da equipe taurina, Christian Horner. No momento em que, com menos de 15 voltas para o fim da prova, o clima em Zandvoort forneceu verdadeira tempestade, houve dúvida na Red Bull sobre o que fazer. Até mesmo Verstappen queria testar a possibilidade de ficar na pista com pneus de seco, mas a decisão de parar virou ordem.

Horner contou que, quando Verstappen se aproximava dos boxes uma volta depois da equipe mandá-lo ficar no traçado mais um pouco, a situação já era de certeza quanto ao clima. Por isso, um exaltado chefe de equipe gritava no pit-wall para o engenheiro de corridas de Verstappen, Gianpiero Lambiase, ordenar o pit-stop. Felizmente para os envolvidos, foi o que aconteceu.

Red Bull celebra vitória de Max Verstappen (Foto: Mark Thompson/Getty Images)

“Não tínhamos certeza sobre o que ia acontecer com o clima: se haveria apenas alguns pontos de chuva ou se seria uma pancada de verdade”, explicou. “No fim, eu estava gritando para GP [Gianpiero Lambiase] ‘faça ele entrar'”, admitiu Horner.

Além disso, o chefe da Red Bull falou sobre a decisão estratégica na primeira parte da corrida, quando a pancada de chuva anterior se manifestou logo após a largada e parou poucas voltas depois. Assim que a chuva parou e os pilotos voltaram aos boxes para recolocar pneus de pista seca, a equipe decidiu parar Max primeiro, enquanto Sergio Pérez liderava a dobradinha de momento.

“Em determinado ponto, Verstappen tirou 7s de Pérez em três voltas e estava muito rápido. Aí, então, chegamos naquele ponto estranho onde temos de tomar uma decisão. [Fernando] Alonso e [Guanyu] Zhou estavam atrás dele e fizeram o movimento de parar nos boxes”, falou.

“Dava para ver, com [Alexander] Albon, que o circuito estava ficando bom para os pneus slick. Então, se tivéssemos parado Checo antes, os os dois [Alonso e Zhou] teriam feito o undercut para cima de Max. Teríamos ido das posições 1 e 2 para as posições 1 e 4”, garantiu.

“Paramos Max primeiro, com o risco de que ele fizesse o undercut contra Checo, mas acabamos em primeiro e segundo como equipe, então não havia muito o que pensar”, finalizou.

A Fórmula 1 retorna na semana que vem, entre os dias 1 e 3 de setembro, com o GP da Itália, em Monza, 14ª etapa da temporada 2023.

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