Drugovich destaca “momento incrível” em primeira experiência no carro da Aston Martin

Felipe Drugovich falou com o GRANDE PRÊMIO e comentou sua primeira experiência em um carro de Fórmula 1, quando treinou com o AMR21 da Aston Martin para participar do TL1 de Abu Dhabi

Campeão da Fórmula 2 em 2022, Felipe Drugovich recebeu um contrato como piloto de desenvolvimento da Aston Martin como prêmio pela conquista. Ainda que não seja uma vaga de titular na Fórmula 1 — desejo de todos aqueles que passam pela escada da categoria —, o posto ao menos permitiu ao brasileiro experimentar um carro da categoria. A primeira experiência foi com o modelo de 2021, em Silverstone; depois, com os carros atuais, participou do TL1 e do teste coletivo em Abu Dhabi.

O brasileiro conversou com o GRANDE PRÊMIO em Interlagos e abordou suas primeiras experiências em um carro de F1, além da preparação para pilotar o AMR21 — modelo de 2021 da Aston Martin, com o qual Felipe deu mais de 300 km no Circuito de Silverstone em novembro. Esta foi a primeira atividade de Drugovich na pista pela equipe britânica.

“Primeiramente, [fiz] muito simulador. Lógico que o simulador é crucial hoje em dia, principalmente para você aprender os procedimentos. Hoje em dia, só o volante precisa de um manual inteiro. Eu tinha ido para Austin com a equipe também, acho que eles me deram uma base muito boa do que esperar, mesmo o carro sendo o de 2022 — eu andei no de 2021. Mas os procedimentos são os mesmos, o jeito que eles tratam os pneus são parecidos. E fui me preparando o melhor possível com a equipe, passei uns dias lá e a hora de sair do box foi um momento incrível”, destacou.

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Felipe Drugovich também andou pela Aston Martin no teste de Abu Dhabi (Foto: Aston Martin)

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Questionado pelo GRANDE PRÊMIO sobre as principais diferenças de pilotar um carro de Fórmula 1 pela primeira vez, Drugovich destacou a maior gama de possibilidades que o monoposto da categoria oferece, principalmente em comparação a um F2 — com o qual o brasileiro já está acostumado. Segundo ele, a maior diferença não se apresenta em termos de pilotagem, mas no número de ferramentas à disposição.

“Muita coisa [diferente]. Desde como você liga o carro, como você faz funcionar tudo, até as funções que você tem no volante para compensar algum erro de balanço que o carro tem, se o balanço está um pouco errado, se você quer o carro mais dianteiro, mais traseiro. Na Fórmula 1 você tem essas ferramentas, você tem muitas ferramentas. Já no F2, não. Então é mais isso, no final das contas, o guiar em si, pilotar, é parecido com o Fórmula 2, não é tão diferente assim. É mais sobre todos os procedimentos, as ferramentas que você tem ali na mão, que você tem de estar sempre ativo”, explicou.

Por fim, ‘Drugo’ disse ter acelerado ao máximo na primeira oportunidade que teve de pilotar um carro de Fórmula 1, ainda que em ambientes controlados para testes. Apesar das limitações envolvidas na atividade sediada na Inglaterra, que contou com o carro de 2021, um motor menos potente e pneus diferentes, o brasileiro garantiu que foi possível sentir a sensação de primeira.

“Lógico que o carro estava bem limitado, para esses dias de testes eles usam um mapa de motor muito mais baixo, bem mais reduzido do que na classificação. O motor híbrido é muito menos potente. E também os pneus, no dia dos testes com o carro de 2021, eles não eram os mesmos da corrida. Mas acho que já deu para sentir”, finalizou.

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