Alonso nega brake-test em Russell no GP da Austrália: “Não foco no carro de trás”
Fernando Alonso argumentou que se preocupa com o que está à sua frente, e não atrás, portanto não teve nenhuma responsabilidade na forte batida de George Russell na Austrália
Fernando Alonso se defendeu da acusação de que teria freado antecipadamente antes da curva para diminuir o efeito do DRS de George Russell na última volta do GP da Austrália deste domingo (24), o que configura em brake-test. O espanhol disse que se concentrou no que estava à sua frente, e não atrás.
Russell bateu violentamente contra o muro ao escapar na curva 6 e ficou com o carro atravessado no meio da pista. Desesperado, o britânico começou a implorar pelo rádio que a direção de prova desse bandeira vermelha, o que não aconteceu. Lance Stroll, que vinha logo atrás, só não acertou o carro #63 porque foi alertado pelo engenheiro de que havia “perigo na pista”.
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Só que os comissários da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não engoliram tanto e decidiram abrir investigação para avaliar se o espanhol teve culpa no incidente.
À Sky Sports, Alonso negou que tivesse freado mais cedo de propósito para forçar Russell ao erro. “Estava focado no que estava à frente, e não atrás.”
“Tive alguns problemas nas últimas 15 voltas com a bateria, na instalação, portanto tive dificuldade no final da corrida, mas não consigo me concentrar no carro de trás”, salientou o bicampeão. “Mas ele está bem, aparentemente. Vi o carro e fiquei muito preocupado”, encerrou Alonso, que terminou em sexto.
A Fórmula 1 retorna com a temporada 2024 em duas semanas, entre os dias 5 e 7 de abril, com o GP do Japão, em Suzuka.
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