Alonso aponta problema no motor que custou “3º ou 4º lugar” no Canadá: “Era possível”

Depois de largar na primeira fila após dez anos, Fernando Alonso terminou o GP do Canadá deste domingo (19) na sétima colocação, e ainda tomou 5s por ter mudado de direção mais de uma vez ao defender posição na pista, caindo para nono

Fernando Alonso prometeu que marcaria pontos novamente no GP do Canadá e cumpriu, mas o espanhol deixou a pista após a corrida deste domingo (19) lamentando uma falha de motor na Alpine que o impediu de lutar por uma posição melhor que a sétima — que depois se transformou em nona por conta de uma punição de 5s por ter mudado de posição mais de uma vez ao defender posição. A equipe francesa ainda se atrapalhou na hora do safety-car virtual para chamá-lo aos boxes, complicando ainda mais as intenções de Alonso em Montreal.

O bicampeão, que alinhou em segundo ao lado de Max Verstappen, até disse que atacaria o holandês na primeira curva, mas optou por uma largada mais conservadora, defendendo-se das investidas de Carlos Sainz e manteve a posição original.

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Verstappen e Alonso após a classificação: espanhol sonhou com pódio no Canadá (Foto: Dan Mullan/Getty Images/Red Bull Content Pool)

“Não tivemos muita sorte com o safety-car virtual”, explicou Alonso. “Quando finalmente decidimos ir para os boxes, já era um pouco tarde, foi exatamente no momento em que o carro de segurança saiu. Então decidimos ficar na pista”, acrescentou, lamentando o infortúnio. “Dez segundos mais e teria sido o suficiente. Quem veio atrás teve mais sorte mais uma vez”, completou.

Na volta 20, Alonso começou a ter um problema com o sistema de bateria do motor. Com isso, toda a vantagem que a Alpine tinha nas retas se esvaiu. “Eu estava falhando no meio das retas e perdia cerca de 0s8 por volta, tendo de ultrapassar nas curvas.”

“O ponto muito positivo é que o carro estava muito rápido, e se não fosse o problema de motor estaríamos em terceiro, à frente de Lewis naquele momento da corrida. Estávamos administrando a diferença para Carlos [Sainz] e Verstappen. Assim, sem o problema do motor, terceiro ou quarto era possível, mesmo com o safety-car”, finalizou.

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