Ferrari diz que abandono de Vettel no GP da Rússia foi por “razões de segurança”

Chefe da Ferrari, Mattia Binotto afirmou que o abandono de Sebastian Vettel em Sóchi foi por “razões de segurança”. O dirigente admitiu, no entanto, que o problema com o motor normalmente não ameaça a integridade do piloto

Chefe da Ferrari, Mattia Binoto explicou que a decisão de pedir que Sebastian Vettel abandonasse o GP da Rússia de domingo (29) foi motivada por uma questão de segurança. O carro do alemão teve uma falha no MGU-K na volta 28.
 
Pouco depois de fazer sua parada nos boxes, Vettel foi instruído a abandonar a corrida por conta de problemas no motor hibrido e acabou por estacionar na área de escape da curva 15.
 
O problema com o carro de Vettel acabou sendo ainda decisivo para a Ferrari, já que, além de perder o piloto que tinha tomado a ponta na largada, a intervenção do safety-car virtual acabou permitindo que Lewis Hamilton passasse Charles Leclerc. Valtteri Bottas também conseguiu se colocar à frente do monegasco, que teve de se contentar com o terceiro posto.
Mattia Binotto explicou que abandono na Rússia foi motivado por segurança (Foto: Reprodução)
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“Nós tivemos um problema com o lado hibrido da unidade de potência”, disse Binotto. “Nós perdemos o isolamento do carro. E, por razões de segurança, paramos imediatamente”, seguiu.
 
“É uma pena, porque o pit-lane estava 100 metros à frente, mas era a ação mais segura que poderíamos tomar por Seb. E, obviamente, a segurança vem em primeiro lugar”, frisou. “Foi só por segurança. Se fosse pelo resto do carro, talvez tivéssemos parado em uma situação diferente”, ponderou.
 
“Mas realmente houve uma instrução ‘pare assim que puder’, por segurança”, reconheceu,
 
Questionado se tal situação normalmente representa um risco de segurança ao piloto, Binotto respondeu: “Normalmente, não”.
 
“Mas, obviamente, sem estar totalmente ciente de qual era o dano e o problema, nós sabíamos que tinha perda de isolamento e, você tem razão, normalmente não é um problema para o piloto”, admitiu. “Mas estamos em áreas que talvez não sejam totalmente conhecidas, porque você não sabe exatamente qual o problema. Para nós, era segurança”, concluiu.
 

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