Ferrari lamenta derrota para Mercedes na F1, mas exalta “terminar em 3º com bom tom”

Após não conseguir superar a Mercedes no Mundial de Construtores em 2023, o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, exaltou que o segundo lugar de Charles Leclerc em Abu Dhabi fez a equipe terminar o ano em alta

A Ferrari lamentou a perda do vice-campeonato no Mundial de Construtores para Mercedes, mas avaliou que o segundo lugar de Charles Leclerc no GP de Abu Dhabi contribuiu para a escuderia terminar a temporada em alta. Ao término da prova realizada neste domingo (26), o chefe da equipe, Frédéric Vasseur, afirmou que finalizar a temporada 2023 em terceiro lugar em “bom tom” é melhor que ser segundo em baixa na Fórmula 1.

“Colocar Charles em segundo na corrida e terminar assim, acho que é um primeiro passo positivo para o próximo ano. Foi uma boa escolha”, exaltou, em entrevista à emissora britânica Sky Sports.

“Sabemos perfeitamente que o ambiente da equipe é construído com base nos resultados, temos a dinâmica a nosso favor. Nosso objetivo claro era terminar em segundo, mas é melhor terminar em terceiro em bom tom do que em segundo em um tom ruim”, prosseguiu.

Questionado sobre a tática de deixar Sergio Pérez, punido em 5s após toque com Lando Norris, ultrapassar Leclerc para ficar ao menos à frente de George Russell, que vinha em quarto, Vasseur admitiu que a ideia “foi de Charles”, mas assumiu a culpa ao dizer que faltou “agressividade” para atrapalhar o desempenho do britânico na briga com o mexicano.

Charles Leclerc foi o segundo no GP de Abu Dhabi (Foto: Ferrari)

“Poderíamos ter sido um pouco mais agressivos para tentar diminuir o ritmo de Russell, mas, por outro lado, acho que para a equipe também é importante terminar em um tom positivo”, afirmou.

Sobre o desempenho de Carlos Sainz em Yas Marina, que foi o fiel da balança na briga com a Mercedes pelo vice-campeonato nos Construtores, o chefe afirmou que a Ferrari ficou refém da falta de ritmo com pneus duros. Na opinião do francês, apenas um safety-car poderia fazer o espanhol pontuar.

“Carlos teve alguns problemas com o ritmo e tivemos de colocar pneus duros. A única maneira para nós [de pontuar] era ter uma bandeira vermelha ou pelo menos um safety-car para marcar alguns pontos. É uma pena neste lado da garagem”, reiterou.

“A estratégia não tem nada a ver quando você não tem o ritmo. Você pode fazer o que quiser, mas, se não tiver o ritmo, [não há o que fazer], exceto esperar por um safety-car”, continuou o francês.

Ferrari ficou atrás da Mercedes no Mundial de Construtores (Foto: Ferrari)

Ao falar sobre a temporada, Vasseur fez uma balanço positivo e afirmou que a mudança de postura nas estratégias contribuiu mais que as atualizações da SF-23 para a Ferrari alcançar uma vitória com Sainz e seis pódios — três com o espanhol e três com Leclerc.

“Não tenho certeza se foram as atualizações que melhoraram o carro, foi no avanço do trabalho e nas estratégias de pista. A última atualização foi em julho e, se você comparar o ritmo de Zandvoort com o daqui [Abu Dhabi], é um grande avanço”, concluiu.

Com o segundo lugar de Leclerc no GP de Abu Dhabi, a Ferrari terminou a F1 2023 com 406 pontos, três a menos que a Mercedes, e em terceiro lugar no Mundial de Construtores.

Fórmula 1 tem mais uma obrigação a cumprir em 2023: os testes de pós-temporada, marcados para a mesma pista de Abu Dhabi, no dia 28 de novembro. Depois disso, pensa no ano que vem. A temporada 2024 está marcada para começar no fim de semana de 2 de março, com o GP do Bahrein.

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