Ferrari planeja novo motor e punição para Leclerc e Sainz na sequência da temporada

Charles Leclerc e Carlos Sainz Jr. vão, sim, usar um quarto motor e perder posições no grid antes do fim do ano. É que a Ferrari vai introduzir uma nova unidade de potência nas próximas semanas

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Documentário conta com o apoio da família de Michael Schumacher (Vídeo: Netflix)

A Ferrari faz mudanças importantes no planejamento do uso de unidades de potência na Fórmula 1 De acordo com a revista alemã Auto Motor und Sport, a escuderia italiana concluiu que vai usar um quarto motor nos dois carros, resultando em perda de posições no grid.

A boa notícia é que o quarto motor será uma versão atualizada. A novidade é fruto do uso dos últimos tokens de desenvolvimento disponíveis. De acordo com a publicação, a troca e a consequente punição já era prevista e aconteceria de qualquer jeito. Só que, no caso de Charles Leclerc, virou necessidade: o monegasco perdeu uma unidade de potência saudável no GP da Hungria, em que foi abalroado por Lance Stroll ainda na largada.

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CARLOS SAINZ; CHARLES LECLERC; GP DA ÁUSTRIA; FERRARI; F1
A Ferrari tem uma carta na manga: uma versão atualizada do motor (Foto: Scuderia Ferrari)

Carlos Sainz Jr., apesar de problemas mecânicos recentes, fazia o necessário para completar o ano usando apenas três motores. Só que a Ferrari aposta na potência para ganhar terreno na segunda metade da temporada. Isso é particularmente importante na disputa com a McLaren, valendo o terceiro lugar no Mundial de Construtores.

A questão passa a ser quando exatamente os pilotos vão trocar de motores, já que a versão atualizada ainda está em desenvolvimento em Maranello. Leclerc e Sainz ainda têm componentes disponíveis para o GP da Bélgica, onde, salvo problemas inesperados, vão competir sem perder posições no grid.

O motor virou uma questão central para a Ferrari na F1. É que o carro italiano tinha uma deficiência crônica de potência em 2020, levando à dificuldade até mesmo de pontuar em certos GPs. Um desenvolvimento acelerado recuperou parte do déficit para 2021, mas não colocou a escuderia ainda no mesmo patamar de Honda, fornecedora da Red Bull, e Mercedes.

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