Ferrari planeja ofensiva em meio à crise na Red Bull e põe engenheiros na mira

O jornal italiano La Gazzetta dello Sport afirmou que além de Pierre Waché, diretor-técnico da Red Bull, a Ferrari tem interesse em outros três nomes diretamente responsáveis pelo domínio do RB20 na temporada da Fórmula 1

Dando sinais de implosão iminente, a Red Bull pode ir de uma equipe sólida e bem estruturada para um time despedaçado nos próximos anos, e a Ferrari é quem surge disposta a ‘roubar’ membros do atual estafe taurino. Além de Pierre Waché, diretor-técnico da equipe austríaca, o time de Maranello também colocou outros nomes do corpo técnico da Red Bull na lista de desejos e planeja ofensiva em breve.

A informação é da La Gazzetta dello Sport. Waché, que é visto como braço direito de Adrian Newey, já fechou a porta diversas para a Ferrari no passado, mas a publicação italiana afirmou em fevereiro que o diretor-técnico já teria discutido um possível salário com a escuderia de Maranello.

Agora, segundo La Gazzetta, os alvos foram ampliados. Um deles é David Morgan, chefe de desenvolvimento aerodinâmico de pista, que está em Milton Keynes há seis anos após passagem pela Williams. O engenheiro britânico é quem assina as escolhas de configuração dos carros, assim como a execução e interpretação dos dados de correlação aerodinâmica entre pista e simulador.

Ben Waterhouse é outro na mira da escuderia do Cavallino Rampante. Atualmente chefe de desempenho, é o nome responsável por toda a dinâmica do veículo, tendo conhecimento dos ajustes de funcionamento, como configurações internas das suspensões que permitem ao RB20 combinação eficaz entre equilíbrio dinâmico e aerodinâmico.

John Elkann, presidente da Ferrari, trabalha por uma grande reestruturação (Foto: Reuters)

Alessandro Germani, chefe da equipe de desenvolvimento aerodinâmico, é o terceiro nome da Red Bull na lista da Ferrari. Italiano, o engenheiro está na equipe austríaca há nove anos e é especialista em simulações CFD (dinâmica de fluído computacional, da sigla em inglês).

A publicação ainda destacou o trabalho de bastidores liderado pelo presidente, John Elkann, para fortalecer a estrutura de Maranello. Durante a passagem da Fórmula 1 por Jedá, no último final de semana, Elkann foi visto conversando com Oliver Mintzlaff, CEO da Red Bull, ainda que tal encontro não seja surpreendente, uma vez que são dois empresários responsáveis por equipes e com um novo Pacto da Concórdia a caminho. No entanto, a figura do presidente da Ferrari no circuito é representativa no âmbito do envolvimento direto de Elkann com o progresso do time.

Quanto à Red Bull, o time dos energéticos vive dias tensos por conta do ‘Caso Horner’, e a expectativa é que os próximos capítulos sejam ainda mais conturbados. A funcionária que denunciou o chefe britânico por “conduta inapropriada” e foi afastada do cargo prometeu um esclarecimento público para dar sua versão dos fatos.

Já Christian, num primeiro momento absolvido das acusações após investigação interna conduzida pela Red Bull, voltou a ter o cargo ameaçado. O alemão Motorsport-Total divulgou que a alta cúpula da marca, liderada por Mintzlaff, está preocupada com a imagem e impacto nas vendas, considerando demitir o inglês antes mesmo da próxima etapa da F1 2024, na Austrália. O desenrolar do ‘Caso Horner’, portanto, é o que vai definir o futuro dos demais integrantes do corpo técnico.

Fórmula 1 volta entre os dias 22 24 de março com o GP da Austrália, terceira etapa da temporada 2024. O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do fim de semana.

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